terça-feira, 3 de abril de 2012

DHARAMSHALA E MCLEODGANJ


Dia 2 de novembro – Deixamos o hotel às 9.30 h rumo a Dharamshala e McLeodganj, o Pequeno Tibet, passando por cidades e vilas no caminho. 5 horas de viagem.

Não preciso dizer que o trânsito é doido em qualquer lugar na Índia. Aliás, você só pode dizer que é motorista depois de dirigir aqui e não bater. Nosso motorista quase me matou de tantos sustos. De repente vinha um carro ou um caminhão na nossa direção e ao lado, outro carro. Ambos correndo um contra o outro. Como é mão inglesa e vou na frente pra conversar com o motorista, passo tanto sufoco que o fiofó fica que não passa nem fio de cabelo de nenê feito a ponta! Sério!

Dharamshala fica na base de uma montanha e McLeodganj, onde está nosso hotel, fica a 10 km, no alto. Kim foi ficando nervosa porque nunca chegávamos e sempre subindo.

- Colega, você é louca? O que você veio fazer aqui?
- Sabe que nem eu sei! Se eu descobrir a resposta eu lhe conto.
 
Verdade, ainda não sei o que vim fazer aqui. Olhando para cima, subindo e subindo, vendo que a montanha se tornava mais fria e até chovendo, fiquei preocupada. Estará um frio do cacete e eu tirei tudo de frio da mala. Levei para o Nepal e lá estava um calor do peru. Agora venho pra cá e tem até chuva. Lasquei-me!

Dharamshala no vale ao fundo

Começou a novela. Quiseram nos dar o melhor quarto do hotel, como se fosse possível, mas fica no 4º andar, pelas escadas. Chegamos em cima com um palmo de língua do lado de fora. O convencimento seria a vista que teríamos do terraço. De fato. Mas não convenceu a Kim. Preferiu ficar em um quarto menor no 1º andar.

Já 15.30 horas não havia mais almoço, mesmo assim fizeram um frango frito com alho e arroz com legumes que tem sempre. Pelo menos a comidinha foi feita na hora.

Não podendo fugir do inevitável, saímos para bater pernas e comprar um xale de lã. Não é que a lã de Yak não me deu alergia?! Estou aqui quentinha com um xale bonito e barato.

Centro comercial de McLeodganj





E o melhor. Neste momento nosso motorista nos dá massagem nos pés. Assim eu vou pra galera! Motorista massagista não é pra quem quer. É pra quem pode! hahahahaha

Jisuuuuuus, que água mais gelada é essa? O aquecedor não consegue esquentar a água. Tomei um banho de gata, lavando mesmo só as partes essenciais. Eu me recusarei a tomar banho amanhã. Nem por decreto do Dalai Lama, prometendo salvação segura, com certificado assinado por ele. Só o farei em Delhi.

Não apareceu o guia até a hora de sairmos. Primeira visita foi ao Pequeno Tibet, onde há o monastério e templos de Buda, templo de Avalotskevara e Tara Verde. Há um aviso para que não se tire foto. Entretanto, muitos indianos estavam fotografando e dei uma de mariazinha sem braço. Fotografei também. Bom mesmo foi ver os monges – alunos – praticando. E aquela monja velhinha que passou por mim com os lábios pintados de batom?

Templo Budista Tibetano, ao lado da residência do Dalai Lama
Rodas de Oração




Avalotskevara cuja foto insistiu em ficar de lado

Esse dog ai é muito "safo". A todo instante ele ia até à cozinha e sempre voltava com um petisco.

Kim havia decidido entrar no templo, mas no último minuto ela arrumou uma dor de barriga – nervosa por entrar um templo que, pra ela é mesmo que ir pro inferno - e foi uma novela arrumar um rest room. Tive que sair com ela e arrumar um. Bom, pelo que vi da entrada, era a visão do próprio inferno. Ela foi sozinha, porque eu voltei para o templo.

Nós, pobres mortais, não temos acesso à residência do Dalai Lama. Só fiquei sabendo que há um portão de acesso, por dentro do monastério.

Milagres acontecem. Ao meio dia apareceu a margarida. Ou melhor – o guia. Quando eu já havia visitado os templos. Fazer o que?

A próxima visita foi ao Chamunda Devi Temple. Como todo templo indiano, bem sujinho. Estou ficando paranóica. Meus pés ficam coçando depois de visitar templos indianos. Vontade de lavar os pés com álcool, mas não encontro. Portanto, fica a dica. Se você vem a Índia, traga álcool em gel para essas limpezas.





Em seguida, visita ao Norbulinka Institute que promove e preserva a cultura tibetana no exílio. Arrumadinho o jardim no estilo japonês e almoçamos por lá mesmo.  No Instituto há oficinas de bordados de panos, marcenaria onde são feitos trabalhos entalhados, esculturas em bronze, pinturas em tankas. Há também um templo no interior.

























Bom, até agora, ainda não descobri o que vim fazer aqui, mas, voltando ao centro de McLeodganj, a Escócia indiana, onde está nosso hotel,  em uma loja vi algo que foi amor a primeira vista. Um bastão de cristal bem diferente. Examinei a ponta e estava quebrada. O dono da loja mudou e o trouxe comigo. Vamos ver no que vai dar.
Aproveitei para comprar os itens encomendados pela Iohannah. Um caderno, um Buda e postais.

Kim está com a macaca. Resolveu reclamar do edredon que foi trocado por outro mais sujo e, por cima, rasgado. Me embucetei e peguei o edredon e desci com ele escada abaixo até a recepção. Quando mostrei ao funcionário de serviço, ele saiu correndo escada acima apurado – trocarei imediatamente, madame.
Sabe quando a emenda fica pior que o soneto? Pois foi. Quando o funcionário tirou a fronha do travesseiro, quase caí pra trás. Era pretinho – de suuuujo e mofo! E pensar que eu dormi com essa coisa ontem à noite. Estava muito cansada mesmo!

Há quartos melhores que esse e até pedi para que trocassem. Alegaram que estavam já reservados. Tá que nos ofereceram um quarto mas era no 4º andar e aqui sofremos com a altitude. Kim sentiu a altitude de imediato. Se eu senti, imaginem ela.
Vou contar o nome do lugar – Spring Valley Resort. Fotografei para não copiar a decoração. A única coisa limpa, pasmem – é o chão do banheiro. 



Dia 4 nov – Levei um susto logo cedo. Desci para levar uma sacola para o carro e chamar nosso motorista – Dilbagh – para tomar café. Ele é muito humilde e cerimonioso. Se não insistirmos, ele não senta conosco. Aliás, ontem à noite, quando jantávamos, ele estava se servindo e o maitre veio saber se ele estava conosco. 

Sim, ele está conosco e é para serví-lo.

Então, quando cheguei ao estacionamento, na calçada do hotel, Dilbagh estava arrumando a calça. Coloquei a sacola e me virei. Bem a tempo de ser surpreendida por uma cena inusitada. Dilbagh havia tirado a calça e estava de cueca e camisa, os cambitos à amostra, na maior naturalidade. Calmamente vestiu a calça do uniforme de motorista como se nada estivesse acontecendo. Segurei o riso que a cena provocou e subi correndo pra contar para Kim. Pena que não estivesse com a câmera na hora. Juro que era uma cena digna de registro.

 Deixamos McLeodganj às 10 horas da manhã. O aeroporto fica em Kangra, a uma hora de carro.
Passamos por uma parte do caminho já percorrido quando viemos de Amritsar.
No caminho, uma macacada (babuínos) tomava banho de sol. Era divertido ver como alguns ficam lagarteando, enquanto as companheira os catam. Dá pra ver o prazer que sentem nas caras deles.
Falando em babuínos, ontem, no templo do complexo de Kangra, uma mamãe babuína abordou, literalmente, um homem que comia melancia. O homem deu um pedaço a ela. Não contente, a mamãe pediu outro. Atendida, afastou-se, entregou um pedaço a um babuíno e subiu na árvore dando o outro pedaço ao filhote.
E dizem que os animais não pensam. Uma ova!

Dilbagh ao se despedir de nós, chorou, tadinho. Disse que o coração dele já estava doendo de saudade e tocou nossos pés, em sinal de respeito.

Surpresa! O aeroporto é arrumadinho, limpo, e cheio de turistas também arrumadinhos. Nada de hippies ou passageiros mulambentos.
Toiletes para passageiros super limpo. Só não esquecem dos quilos de naftalina, que é usada como bom ar. Arre! Meus lábios ficam inchados com o cheiro e começo a espirrar.

DE VOLTA À ÍNDIA – VIAGEM A AMRITSAR


 DE VOLTA À ÍNDIA – VIAGEM A AMRITSAR
Nosso voo de Kathmandu para Delhi atrasou. Voo lotado. Dessa vez aeronave não é tão nova, mas irritante foi passar por 3 revistas pessoais entre ingressar na área de embarque até a aeronave. As policiais mexem em tudo e a vizinha, se cismar, faz tudo de novo. Irritante. Alegam ser por segurança. Quem vai querer soltar bomba no Nepal? Não tem nada para acabar mesmo! Pra mim não passa de paranóia. Querem mostrar serviço e dizer que a segurança lá é 10! Nem em Paris ou Londres, nem mesmo Tel Aviv, passei por uma segurança dessas, mesmo porque a revista é super falha! É só encheção de saco mesmo!

Khan nos esperava no aeroporto. Depois do check in, fomos bater perna nas redondezas que, na verdade, é um mercado. Krishna Market. Muitas lojas e tentações. Havíamos visto um KFC de verdade e fomos lá comer uma penosa. Na volta, caímos na tentação. Compras e compras.

Acho que o Hotel nos deu o pior e menor quarto. Kim reclamou a noite toda. Eu apaguei e não ouvi nada. Segundo a tia, passou a noite na cadeira porque tinha um bicho andando na cama dela. E também o ar condicionado estava muito frio. E haja reclamação. Ora, era só ter desligado o ar e chamado o house keeping pra trocar os lençóis. Tudo eu, tudo eu? 
E fica trombuda! E continua a reclamar do café da manhã.
Meu saquinho de filó!

Check out e fazer hora esperando Khan para nos levar a estação de trem. Fomos até os correios, tentar enviar uns livros para o Brasil, para aliviar o peso. Descobri que fica mais barato levar comigo de avião, que enviar pelos correios.  Além disso, pelo correio, se chegassem, demorariam pelo menos um mês.
 Se conseguirmos enviar nossas malas direto para Mumbai, será o paraíso. Estão pesadíssimas.
 Hora de seguir adiante. Vamos para Amritsar no trem das 16.30 h. Serão 6 horas de viagem.
Eu havia pedido ao Gaurav que queria viajar de trem. Mas era só um trecho. Ele exagerou!

Começou o drama. A sazinha que chegou primeiro se aboletou na janela que é nossa. Imagina! Queria que trocássemos de lugar. Nem morta que Kim abre mão da janela. Sobrou pra mim que fiquei na cadeira do meio, espremida que só uma sardinha em lata. E o pior. A sazinha não sabe o que é banho e nem desodorante, de preferência sem cheiro. Socoooooooooorro! Ela acabou de levantar o braço e ai me mata de sovaqueira. Eu mereço!
Não bastasse ontem vir  de sardinha no vôo de Kathmandu pra Delhi, com uma pentelha ao meu lado que não parava um segundo. A curica parecia que tinha pulga na roupa. E ainda punha os pés na cadeira.
O trem saiu da estação e passamos pelo subúrbio de Delhi. Quanta sujeira, quanta pobreza.
Estou chegando a um ponto que isso já não me incomoda. É a normose.
 Mas vamos dizer alguma coisa sobre Amritsar. É a cidade sagrada dos sihks, onde tem o Templo Dourado e de lá iremos até a fronteira da Índia com o Paquistão, onde, todas as tardes há a cerimônia do fechamento da fronteira.

 Serviram jantar, mas devolvemos intacto porque é muito apimentada a comida. Contentamo-nos com o café que foi servido, suquinho e uns engana-trouxa, (bolinho de nada com nada, como nossos bolinhos de polvinho).
 Chegamos às 22.35 h em Amritsar. Um guia, Heri, e um motorista sikh, bonito no seu turbante vermelho, parecia um deputado, como diz a Kim, aguardavam-nos na estação.
 O hotel, como todos da Índia, cheio de  luzes e estava acontecendo uma festa de casamento. As comadrezinhas convidadas aproveitavam para passear de elevador. Cada modelo que faria o Clodovil levantar de sua tumba.  A molecada se esbaldando. O  sonzão comendo de esmola.
 Ainda bem que nosso apartamento é do outro lado do salão de festas.
 Ai, caceta, que hotelzinho safado! Outra bela viola. Mas estamos tão cansadas que tudo que queremos é um banho.

 Agora vem a novela das boas vindas que já conhecemos. Estamos ficando macacas velhas. Na recepção um rapaz mal vestido, sujo até, passou a mão na nossa chave e nas malas. Catei tudo da mão dele. Juro. Imaginei que fosse alguém da rua querendo uma gorjeta e ali estava pra levar nossa bagagem. Confusão! Não é que o rapaz é empregado do hotel? Como eu ia saber se até agora, onde fomos, todos os empregados dos hotéis usavam uniforme? Oh, mico. Rsrsrsrs
 Tem mais. Chegamos ao quarto e começou uma romaria de empregados. Um trouxe as toalhas. Dali a pouco, outro trouxe papel higiênico, que fui pedir na recepção. Mais um – veio trazer água gelada.
Todos querendo gorjeta. PQP!
 O melhor de tudo – para acender as luzes, tinha que colocar a chave na ignição. Ok. Mas toda vez que vinha um empregado trazer algo, como havíamos fechado a porta, tínhamos que retirar a chave da ignição e tudo apagava. Ou seja, atendíamos o povo no escuro. Coisa de indiano. Vá lá saber!

 Inspeção no banheiro. Totalmente reprovado. Sujo pra cacete. Fotografei tudo. Improvisamos uma limpeza para nosso uso. Aqui, quem trabalha fora são os homens. As mulheres cuidam de casa.
 Deitar é tudo que queremos, mas... que diabo é isso? Que sujo estranho e escuro, oleoso, bem no meio do lençol é esse? Aaaah, neeeeeeeeeeeem. Não dá, né?
Vesti-me novamente e fui  recepção. Não pedi. Ordenei que trocassem os lençóis. Imagina se vou dormir em lençóis usados para lua de mel. Era uma mancha de vaselina ou coisa assim, uma coisa oleosa... só que preta!
 Correu um senhorzinho para trocar e depois ficou de pé esperando a gorjeta. Não fez mais do que a obrigação. Obrigada, obrigada...  e o pus para fora do quarto.
 Às 10.30 horas nosso guia Heri chegou. Começamos o dia com a visita ao templo Dourado. Deixar os sapatos, meias... ir a pé, descalça, passando por poças de água para lavar os pés. Tivemos que fazer isso também. Ai, paranóia. Comecei a sentir meus pés coçando.

 Oh, maravilha, a primeira visão do Templo Dourado! Emocionante!
Pasmem. A tia Kim que relutou em ir aos templos, decidiu entrar no Templo Dourado e ficou maravilhada com a beleza e limpeza do lugar.

 Para ingressar no recinto, temos que cobrir a cabeça. Como eu já sabia, levamos lenços conosco.
 Ficamos na fila de ingresso ao templo em silencio. Meditação. Pena que nossa visita ao interior do Templo Dourado tenha sido tão rápida e não se pode fotografar.
 Não tem como descrever a riqueza que é o  Templo Dourado. Por fora é decorado como o Taj Mahal, com o mármore encravado com pedras semi preciosas. Uma equipe trabalhava na limpeza externa das paredes e vários homens trabalhavam acocorados limpando os entalhes em mármore com lixa.
 Também por dentro, o ouro resplandece. Luzes, espelhos, grupo cantando kirtans, devotos sentados no chão em meditação, outros rezando. Bonito e dourado sem agredir muito o bom gosto.

http://www.youtube.com/watch?v=5otMEyaIvO8

Fotografamos o que pudemos.
 Dar uma volta completa no recinto do Templo Dourado leva tempo.

Pela programação, a visita seguinte  é a um parque onde se homenageia os mártires indianos que foram fulizados a mando do governador britânico, quando faziam uma manifestacão pela independência.
 Passagem rapidinha no Templo de Durga. Fomos de "rickshaw" (bicicleta local). A graça ficou por conta da tia Kim. Ela não acertava subir na carruagem adaptada a uma bicicleta. Hilário!
Que diferença. No templo tudo é sujo e cheio de moscas. E ter que entrar e atravessar tudo descalça... Vamos lá, em nome da aventura e da curiosidade. Tudo é Índia.
 Paradinha para abastecimento. Como sempre, e isso me irrita, os indianos teimam em mudar o pedido que fazemos  no almoço. Mas não temos muito tempo para discutir e devolver o pedido. Vai esse mesmo. Veio cheio de pimenta. Mandamos empacotar e demos para o motorista.
 Rumamos para a fronteira da Índia com o Paquistão.  Todas as tardes ocorre a cerimônia de fechamento das fronteiras. Milhares de pessoas, indianos e paquistaneses, turistas, estrangeiros, todo mundo vai lá para assistir.
Tia Kim desistiu de ir até a fronteira, pois teria que andar uns 500 metros no meio de uma multidão que levantava a maior poeira.
Passamos por um arremedo de revista pessoal, em uma câmera improvisada com tela de plástico, onde uma policial finge que nos revista.
 Seguindo as orientações do guia, dirigi-me ao setor VIP. Isso. Os estrangeiros apresentam o passaporte e tem acesso a uma ala VIP para assistir à cerimônia. Até encontrei uma brasileira, de Curitiba.
 É hilário! Cada lado grita mais alto e vaia o outro. Os militares que participam executam um tipo de balé. As assistências vão ao delírio e incentivam com gritos, palmas, aclamações. Dançam na avenida, cantam, participam. Eu não poderia perder isso por nada deste mundo.
Fui lá e gritei junto, aplaudi, fotografei, cantei Chak De Índia! Cantei Jay Ho... Foi bom demais. Nunca me diverti tanto na Índia, como na fronteira.
 A poeira come de esmola.
 Como eu queria fotografar o Templo Dourado a noite, escorreguei um dindin para o motorista e voltamos ao Templo. Corri feito doida para ir  lá sozinha, porque ele estacionou longe e a tia Kim não irá me acompanhar.
 Detesto fotografar às carreiras, mas era melhor assim do que não tentar fotografar à noite. Tomara que tenham escapado algumas fotos, porque fotografar à noite sem tripé e soooooda!
 E fotografar às pressas para que a Kim não fique brava, é soda como dizia o Fócrates!
 Ainda encontrei um guarda dentro do Templo que me parou e haja a falar em híndi. Em inglês, por favor.
 De onde você vem? Brasil? Aaaaaaah, eu aaaaaaaaaaaamo o Brasil. E levou 10 minutos fazendo mil recomendações de segurança para eu tomar.  Finalmente me deu passe livre e corri adoidada, mas com cuidado porque o mármore molhado é um perigo.
 Gente, o Templo Dourado à noite fica ainda mais bonito, como se fosse possível ser mais do que é. E ainda havia uma lua nova em cima. Divino!
 Nosso dia em Amritsar rendeu muito. Estou feliz por haver visto tudo que eu queria.