segunda-feira, 31 de março de 2014

Cruzeiro - Lírica MSC



Civitavecchia e o cruzeiro.

Às 11 horas fomos para o Termini de Roma onde apanhamos o trem ligeiro da Trenitália para a Civitavecchia. Um malandro tentou nos  "ajudar"  com a autenticação do bilhete, fui enérgica dizendo que não precisava, com a bagagem, que recusamos. Insistiu nos acompanhando ao vagão até que o pus para correr.
Esses malandros acham que todos turistas são idiotas.

O trem deslizou sobre os trilhos exatamente às 12.10h e chegou pontualmente às 12.50 ao destino. Não compensava  apanhar um táxi. Eram apenas 600 metros até à entrada do porto, onde havia ônibus para levar os passageiros até o terminal do navio Lírica, da MSC.

Bom, feito o check in constatei que esse é o menor navio em que já viajei, mas é o único que faz a rota a Israel. Já no check in conhecemos o Petronílio, um brasileiro que trabalha na equipe de animação do navio.

É, acho que fiquei um pouco decepcionada. Cadê aquele glamour dos navios? Cadê o funcionário em traje de gala que nos acompanharia à cabine? Cadê o chefe dos camareiros que não nos recebeu? Tudo estranho neste navio.

Nos viramos como pudemos. As manhas dos demais navios se aplicam aqui também, portanto, subimos ao restaurante e almoçamos. Depois disso, só precisamos relaxar até o jantar. Aliás, colocaram-nos sozinhas, quando sabemos que há mais um casal de brasileiros no navio. Tomara que a Cíntia, uma brasileira da equipe de  animação, consiga nos apresentar, pois assim teremos companhia.





Claro que 95% dos passageiros é tudo da 5a idade (hehehehe...riso maldoso), mas quem disse que eles se entregam? Que nada! São mais animados que os "semi novos", como eu. 




Só que esqueceram de avisar pra tia aí que o forro do vestido deve ter ficado preso na calcinha e o resultado foi esse abaixo, mas ninguém disse nada, nem ficou escandalizado. Só eu que, de xereta, fotografei, ou melhor - registrei. hehehe

 
 
Agora, justiça seja feita. A turma da animação é shooooooow! Eu me acabo de rir das palhaçadas que eles aprontam. O Petronílio de Pavarotti ou mesmo como qualquer diva da música, é de rachar o bico.


Nossa primeira escala foi em Messina, onde já estive em 2010. Apesar de tentarmos conseguir um táxi que nos levássemos a Taormina, dividindo com um casal italiano, os motoristas encheram os carros de indianos e nos derem o bolo. Cansadas de ser deixadas de lado, resolvemos dar banana aos motoristas. Optamos por apanhar um ônibus de city tour e demos um rolé por Messina, findo o qual, entramos na catedral da cidade e de volta ao navio, paramos em um café pra Lakshmi tentar entrar na net. Para nossa surpresa, a moça do caixa do café falou com alguém em português. Claro, era brasileira, mineirinha e aí foi só festa. Capuccino, gargalhadas, notícias, troca de e-mails... a gente se sentia em casa. Isso quase sempre acontece quando brasileiros se encontram no estrangeiro.

Ah, conhecemos um casal de "portugas" que estão no navio - Paulo e Tânia.

Todo dia de navegação e uma preguiça daquelas.
Passamos ao lado do vulcão Stromboli. Acreditam que mora gente ao pé do vulcão. Povo doido! Claro que está ativo!





Stromboli ou Estrômboli (em grego: Στρογγύλη Strongulē) é uma pequena ilha ao norte da costa da Sicília e nela se localiza um dos três vulcões em atividade da Itália. É uma das oito ilhas do arquipélago das ilhas Eólias, no mar Tirreno. A ilha possui uma área de cerca de 12,6 km².
O nome provém do grego antigo Στρογγυλή (Stroŋgulḗ) e lhe foi dado devido à sua forma inchada e redonda.


Na mitologia grega, a ilha era chamada de Strongyle, devido à sua forma redonda, e era lá que Éolo, personagem da Odisseia, vivia. Odisseu chegou à sua ilha e lá permaneceu durante um mês, contando suas aventuras. Éolo, sensibilizado, entregou a Odisseu um saco de couro de novilho, em que estavam presos todos os ventos, exceto o Oeste, para que este levasse Odisseu de volta à sua casa. Tendo recebido de Zeus o controle dos ventos , era chamado deus dos ventos, pois ensinava como navegar pela região, perigosa por causa das correntes marinhas e da maré.
  
Ia esquecendo. A curica Lakshmi está fazendo o maior sucesso no navio. E não é pra menos. Espiem só a classe da  curica:



domingo, 30 de março de 2014

ROMA - CIDADE ETERNA

Bom, gente, depois de um longo período de silêncio, de luto, de viagens para resolver processo de inventário, é hora de tocar em frente.
Já estou com a mala quase pronta para a próxima viagem e não postei nem a metade dos relatos da viagem anterior. Hora de correr atrás do tempo. Vamos lá.
Onde paramos mesmo? Ah, ia postar o relato e fotos sobre Roma.

x.x.x.x.x



Chegamos a Roma pelo aeroporto Fiumicino, ou Aeroporto Leonardo da Vinci. Foi só pagar o trem de alta velocidade até o Termini. Nosso apartamento em Roma, no Sixbeds, também pelo airbnb, é uma gracinha. Decorado com um grande painel de “O Beijo”, de Klimt e outras gravuras dele. Max, uma gracinha, foi super gentil e encantador, mesmo quando teve que carregar minha pesada mala por 5  lances de escada, já que esqueci a droga da porta do elevador aberta por dentro e daí era impossível usá-lo.

Quer saber, estou adorando esse sistema do airbnb. Você fica em apartamentos com conforto, com tratamento mais personalizado, com liberdade e por um preço tentador. Por coincidência ou não, ficamos no mesmo prédio que da vez passada – Via Carlo Alberto, 63. Tá que a região não é a mais glamourosa de Roma, mas que me importa se está perto de tudo que preciso e posso até ir a pé ao Coliseu? O metrô é só descer as escadas e estou na estação Vitório Emannuel. A 400 metros está a igreja Santa Maria Maggiore.

Assim, depois do check in, demos uma saidinha para almoçar-jantar nas imediações. Na verdade, o dia de viagem é sempre morto. Não dá tempo fazer nada mesmo.

Primeira providência – tentar agendar a visita à Galeria Borghese. Max nos ajudou, ligando pra lá, mas tivemos a péssima notícia de que não havia mais vaga até a próxima terça-feira, quando já teremos partido. Mesmo assim fomos pessoalmente até lá, tentar a sorte. Infelizmente não conseguimos. O mais aconselhável é agendar com um mês de antecedência, no mínimo. Fiquei muito frustrada.


Bom, o negócio era aproveitar o que tínhamos, ou seja, o museu aberto que é Roma. Começamos pela Piazza Spagna, onde o povo fica lagarteando ao sol nas escadarias, ou se refrescando na fonte em forma de barca (Fontana della Barcaccia ("barco feio"), esculpida em mármore pelo Pietro Bernini e seu filho. No alto da escadaria está a igreja da Trindade (Trinità dei Monti ou Santi Trinità dei Monti). A capela mais bonita é a chamada Capela Borghese. 




Trinità dei Monti ou Santi Trinità dei Monti deve ser a mais fotografada das igrejas de Roma, o cartão-postal, já que se localiza no alto da Piazza di Spagna e da monumental escadaria chamada Espanhola, que se deveu em 1723 - 1726 ao arquiteto Francesco de Sanctis, e continua sendo o ponto de encontro dos romanos e dos turistas, de dia e de noite.
A igreja, que domina com as torres de sua fachada a Piazza di Spagna, foi fundada pelo rei Carlos VIII de França. A construção teve início em 1502 mas só foi terminada em 1587 pelo arquiteto Domenico Fontana, que completou a escadaria dupla e a adornou com capitéis e relevos narrando a vida de alguns santos.(Wikipedia)






Ah, na Praça Espanha também há um obelisco, conhecido como obelisco Salustiniano. Aliás, era moda esse povo  furtar os obeliscos do Egito e colocarem aqui em Roma. Embora digam que esse obelisco foi copiado de um obelisco do Seti I e Ramsés II. Tá que eu acredito!

Pegando a rua à esquerda da igreja, dá acesso à Vila Borghese, um enorme parque no centro de Roma.
Depois de irmos à Galeria Borghese e não conseguir agendar, descemos andando pela via... já que a Lakshmi queria passar no Hard Rock Café, na Via Veneto, a rua mais cara de Roma (pelo menos era. Não sei se atualmente ainda é). 





Seguimos para a Praça Barberini e de lá para a Fontana de Trevi. No caminho, sem querer, encontramos o Templo de Adriano com suas colunas. Lugar ideal para muitas fotos.





Como sempre, a Fontana de Trevi estava supitando de turistas. Conseguir um lugarzinho para foto era ganhar na loteria. Mas conseguimos.



A gente vê de tudo na Fontana di Trevi



A Fontana di Trevi (Fonte de Trevos, em português) é a maior (cerca de 26 metros de altura e 20 metros de largura) e mais ambiciosa construção de fontes barrocas da Itália e está localizada na rione Trevi, em Roma.
A fonte situava-se no cruzamento de três estradas (tre vie), marcando o ponto final do Acqua Vergine, um dos mais antigos aquedutos que abasteciam a cidade de Roma. No ano 19 a.C., supostamente ajudados por uma virgem, técnicos romanos localizaram uma fonte de água pura a pouco mais de 22 quilômetros da cidade (cena representada em escultura na própria fonte, atualmente). A água desta fonte foi levada pelo menor aqueduto de Roma, diretamente para os banheiros de Marco Vipsânio Agripa e serviu a cidade por mais de 400 anos.(Wikipedia)
 

O danado de se viajar é isso – perde-se a noção do tempo. Só quando nossos estômagos reclamam ferozmente é que lembramos de comer. Atacamos de pasta. Puxa... pra mim que gosto de macarrão um pouquinho mais cozido, achei estranho comer a massa al dente. Claro que comer próximo à Fontana é suicido no bolso!

Seguimos para o Pantheon que é ali pertinho. Sempre fico maravilhada com o Pantheon. O lugar estava loootado. Cada palmo disputado a tapas. Não imaginei que neste período, passado o verão, estivesse tão cheio, mas estava.

Vamos começar entendendo o que significa pantheon. Pan = todo(s); theo (deus). Então temos, literalmente, todos os deuses. Sim, era um templo romano onde todos os deuses eram venerados. Havia altar para o deus desconhecido e por ser desconhecido, claro, não havia nenhuma representação física (leia-se, estátua).


O Panteão, situado em Roma, Itália, também conhecido como Panteão de Agripa, é o único edifício construído na época greco-romana que, atualmente, se encontra em perfeito estado de conservação. Desde que foi construído que se manteve em uso: primeiro como templo dedicado a todos os deuses do panteão romano (daí o seu nome) e, desde o século VII, como templo cristão. É famoso pela sua cúpula.

O Panteão original foi construído em 27 a.C., durante a República Romana, durante o terceiro consulado de Marco Vipsânio Agripa. Efetivamente, o seu nome está inscrito sobre o pórtico do edifício. Lê-se aí: M.AGRIPPA.L.F.COS.TERTIUM.FECIT, o que significa: "Construído por Marco Agripa, filho de Lúcio, pela terceira vez cônsul".
  
O edifício, circular, tem um pórtico (também denominado pelo termo grego "pronaos") com três filas de colunas (8 colunas na fila frontal, 16 ao todo), sob um frontão. O interior é abobadado, sob uma cúpula que apresenta alvéolos (em forma de caixotões) no interior, em direção a um óculo que se abre para o zênite. Estes alvéolos, além de serem utilizados esteticamente, também foram pensados para diminuir a quantidade de concreto (betão)a ser utilizado na estrutura, tornando-a mais leve. Da base da rotunda até ao óculo vão 43 metros - a mesma medida do diâmetro da base - o que significa que o espaço da cúpula se inscreve no interior de um cubo imaginário. (Wikipédia)

Bom, essa cúpula, teria sida projetada para, em caso de chuva, o interior não seria molhado,mas eu acho que os projetistas calcularam mal, ou, em alguma reforma, mexeram no estrutura, pois da primeira vez que lá estive, chovia torrencialmente e molhava sim no centro do edifício, entrando água pela cúpula.
 









Seguindo o fluxo, o lugar da vez foi a Piazza Navona. 
Entre uma praça e outra, encontramos esses dois que, na maior cara de pau e bom humor, arrancam gargalhadas e dindin. Registrado.


Artistas, palhaços, músicos, fontes, igreja. Nossa embaixada, muita gente, tudo ali no mesmo lugar.

Há uma igreja na Piazza Navona que fica assim meio de lado. Todo mundo só quer fotografar a fonte que ali está, ainda mais depois de ser objeto do filme O Código Da Vinci. Eu mesma já havia estado ali pelo menos umas 3 vezes mas só agora entrei na igreja e levei o mais delicioso susto. Uma igreja belíssima. Claro, bem na entrada, todas as indicações de proibido fotografar. Mas quem lê isso? ou se lê, quem vai dar a mínima? embarquei na de "mariazinha sem braço" e com outros turistas, me fiz de desentendida e saquei algumas fotinhas. Fotografar às pressas tem seus riscos. Pelo menos salvei uma ou duas fotos. Ah, a igreja se chama Sant'Agnese in Agone.

Ao voltar à praça, encontrei Lakshmi sendo assistente de um palhaço de rua. Pelo menos esse palhaço havia atraído um grande público. 
Em determinado momento, a Lakshmi lançou essas varetas com fogo e foi bem altura dos "possuídos" do artista. Ovação geral da plateia. hahahaha








Esse ai ficava concentrado em cima do pau, mas sempre dava uma olhadinha pra ver se alguém havia posto um eurinho na cumbuca. Só tem esperto.
Me engana, que eu gosto



Não, não paramos por ali. Continuamos até o Castelo Santo Ângelo, atravessamos o Tibre pela ponte dos Anjos, "curibijamos" o castelo, que já havia fechado) e seguimos para a praça São Pedro, só pra registrar  a presença. 






Já que estávamos ali mesmo, o melhor jeito de voltar pra casa era de metro. Mais uma esticadinha até a estação Otavianno já que eu me arrastava, patinava, de tanta dor nos pés. Olhando bem, foram 8 horas andando.

Sexta feira – um pouco refeita de tantas emoções, tanta andação, cumprimos o roteiro de todo turista – Coliseu, Palatino e Foro Romano.

A fila no Coliseu até que não estava quilométrica, e nem demoramos muito para a compra do ingresso. Só o calor de rachar mamona que atrapalhou um pouco a visita aos lugares.

Entrar no Coliseu sempre traz aquelas lembranças de filmes de leões devorando os cristãos, bárbaros, gladiadores, Nero, pão e circo, a plebe insaciável e os patrícios de narizes empinados. A gente sempre imagina o Coliseu com uma grande arena no centro, mas vendo pessoalmente, nem é tão grande assim como se imagina nas cena de corrida de bigas ou coisas do gênero.



 O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano ou Flávio (em latim: Amphitheatrum Flavium), é um anfiteatro construído no período da Roma Antiga. Deve seu nome à expressão latina Colosseum (ou Coliseus, no latim tardio), devido à estátua colossal do imperador romano Nero, que ficava perto da edificação. Localizado no centro de Roma, é uma excepção de entre os anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitetônico. Originalmente capaz de abrigar perto de 50 000 pessoas , e com 48 metros de altura, era usado para variados espetáculos. Foi construído a leste do Fórum Romano e demorou entre oito a dez anos a ser construído.

O Coliseu de Roma foi construído entre 70 e 90 d.C. Iniciado por Vespasiano de 68 a 79 d.C., mais tarde foi inaugurado por Tito por volta de 79 a 81 d.C., embora apenas tivesse sido finalizado poucos anos depois. Empresa colossal, este edifício, inicialmente, poderia sustentar no seu interior cerca de 50 000 espectadores , em três andares. Durante o reinado de Alexandre Severo e Gordiano III, foi ampliado com um quarto andar, podendo abrigar então cerca de 90 000 espectadores. Finalmente foi concluído por Domiciano, filho de Vespasiano e irmão mais novo de Tito, por volta de 81 a 96 d.C..

A construção começou sob ordem de Vespasiano numa área que se encontrava no fundo de um vale entre as colinas de Célio, Esquilino e Palatino. O lugar fora devastado pelo Grande incêndio de Roma do ano 64, durante a época de governo do imperador Nero, e mais tarde havia sido reurbanizado para o prazer pessoal do imperador com a construção de um enorme lago artificial, da Domus Aurea (em latim, "casa dourada"), situada num complexo de uma villa, e de uma colossal estátua de si mesmo.

Vespasiano, fundador da dinastia Flaviana, decidiu aumentar o moral e auto-estima dos cidadãos romanos e também cativá-los com uma política de pão e circo, demolindo o palácio de Nero e construindo uma arena permanente para espetáculos de gladiadores, execuções e outros entretenimentos de massas. Vespasiano começou a sua própria remodelação do lugar entre os anos 70 e 72, possivelmente financiada com os tesouros conseguidos depois da vitória romana na Grande Revolta Judaica, no ano 70. Drenou-se o lago e o lugar foi designado para o Coliseu. Reclamando a terra da qual Nero se apropriou para o seu anfiteatro, Vespasiano conseguiu dois objetivos: Por um lado realizava um gesto muito popular e por outro colocava um símbolo do seu poder no coração da cidade. Mais tarde foram construídos uma escola de gladiadores e outros edifícios de apoio dentro das antigas terras da Domus Aurea, a maior parte da qual havia sido derrubada.

Vespasiano morreu mesmo antes de o Amphitheatrum Flavium ser concluído. O edifício tinha alcançado o terceiro piso e Tito foi capaz de terminar a construção tanto do Coliseu como dos banhos públicos adjacentes (que são conhecidos como as Termas de Tito) apenas um ano depois da morte de Vespasiano.

A grandeza deste monumento testemunha verdadeiramente o poder e esplendor de Roma na época dos Flávios.





Saindo do Coliseu deparamos com várias noivas japas (ou seriam chinas?), sendo fotografas nas imediações, tendo o Coliseu como fundo. A noiva que estava no nosso caminho, como sempre, não resisti. Fotografei-a e ainda me atrevi a tirar uma foto próximo a ela. Mas a japa estava com uma cara  de – fui comida e não gostei – que dava até medo. Hahahaha Não tiro a razão dela. Um séquito de fotógrafos, damas e damos,  noivo, gente estranha olhando e ela lá, furibunda, mostrando o seu desagrado emoldurado por um diadema com strass em pleno meio dia, um calor do cão, ornada com pulseirinhas  e anéis nos dedos como uma emo, sem nada a ver com o estilo do vestido de noiva ou com a ocasião, com um buquê de rosas artificiais... Enfim, só tinha motivo pra estar com a cara  de pouca amiga. Eu ainda fui bem gentil – pedi permissão pra tirar uma foto perto dela. Nem me respondeu, mas eu fiz minha parte e nem me importei. Saí de perto antes que ela me mordesse. hahahaha




Seguimos adiante e entramos para visitar o Palatino e depois o Foro Romano. Ruínas, colunas, templos, igrejas em cima de templos romanos, vias, gente, turistas que olham, fotografam e não conhecem nada da história do lugar. Mas cada pedacinho tem uma história e uma estória para contar.
Caaaaaaaaaaaalma, muita calma nesta hora. É arte... antiga. Tá, que alguém ficou sem o bilau.


Janos, ou o titio Saturno, o senhor do Tempo

O que teria restado do Templo de Vesta



Essa é conhecida - Os romanos, comandados por Tito, surrupiando tudo do Templo de Salomão, em Jerusalém.
Arco do Tito

Ah, o que restou do Templo de Vesta. E aqui peço emprestada a explicação sobre o templo que Vitor Manuel Adrião faz. Leiamos:
O Templo de Vesta e o Vaticano
Do Palatino ao Vaticano a distância é breve. Por certo nenhuma distância cultual havia entre os dois lugares no tempo do império romano. Ou seja, ambos os montes da cidade eram povoados por sacerdotes e sacerdotisas consagrados ao culto solar ou apolíneo do deus Mitra e sobretudo da deusa Vesta, que aí tinham os seus templos.
Por debaixo da basílica de S. Pedro de Latrão subsistem restos de um mitreo ou templo mitraico subterrâneo, ainda com o altar meio desconjuntado, e no Palatino, no Forum Romano, mantêm-se as ruínas do templo circular de Vesta com a vizinha Casa das Vestais ou as consagradas a essa deusa solar, jovens puras e virgens encarregues de manter aceso o fogo sagrado no templo as quais, além da sua esmerada educação preparando-as para a vida do lar, eram igualmente preparadas no desenvolvimento psicomental das faculdades de previsão do futuro ou vaticínio. De maneira que à função de vestais ou virgens aliavam, sobretudo as que abraçavam a vida religiosa para toda a vida, o exercício de vates ou vaticinadoras.
Delas deriva o nome Vaticano, do latim Vaticanus, derivado de vates, estes que aí viveram muito antes da Roma pré-cristã, havendo inclusive um templo do deus etrusco Vagitanus que era o padroeiro dos vaticinadores. De maneira que o Vaticanus é o primitivo “lugar dos vaticínios”, e sobre o templo de Vagitanus ter-se-á levantado o cristão de S. Pedro.
...
Segundo Dionísio de Halicarnasso, os romanos acreditavam que o fogo sagrado de Vesta estava intimamente ligado ao destino da cidade e viam no apagar dele um presságio mortal da extinção da cidade, e até mesmo do império, o que aconteceu com a implantação da nova religião cristã, possuída da simbologia mitraica masculina e da feminina de Vesta.
Para que em Roma o fogo perpétuo não se extinguisse no Templo de Vesta (Aedes Vestae, em latim), possivelmente mandado construir pelo imperador Pompilius Numa no século VII a. C., ele era mantido por seis ou dez sacerdotisas da deusa, num sacrifício permanente através do qual a inocência virginal servia de elemento substancial e até de escudo contra os pecados, as falhas eternas da Humanidade. Obviamente que o perímetro do templo era rigorosamente vedado aos homens, tanto de dia como de noite. Essa tradição mantém-se nos mosteiros femininos cristãos.
Uma vez por ano, no primeiro dia de Março, renovava-se o fogo sagrado: a sacerdotisa chefe do templo ou Virgem Máxima (Virgo Vestalis Maxima) assessorava o Sumo Pontífice (Pontifex Maximus) com ela apagando e ele acendendo novamente o fogo sagrado, por meio de dois paus onde um penetrava o orifício doutro e friccionavam-se até gerar chama, técnica chamada pramantha. O acto envolvia-se de grave cerimonial expressando a Vesta como deusa geradora e sustentadora das mulheres e da família. Ao mesmo tempo, por ser realizado nas proximidades do Equinócio da Primavera, servia de preanuncia do ano novo astrológico, em 20/21 de Março, quando a Natureza desponta pujante sob o signo do Carneiro animado pela impetuosidade ígnea de Vesta, a deusa solar. O 1.º de Março das Vestais veio a ter o seu equivalente no 1.º Domingo da Quaresma, período que abre o preparatório da Páscoa, e que vai até Domingo de Ramos, quando Jesus entrou em Jerusalém montado num jumento, este que era o animal sagrado das vestais, símbolo de sacrifício, humildade e paz.
Vejam mais informações no site -  http://lusophia.wordpress.com/2011/12/




 Só não visitamos a casa de Augusto porque ela só abre aos sábados e domingos. Não sei se terei tesão de voltar ao Palatino, apesar de o ingresso dar direito a visitar o sítio arqueológico por dois dias.

Pesquisa sobre o Foro romano.

Ao final, na saída, pelo outro lado, entrei no Cárcere Marmetino, ou Cárcere Tulianno, recentemente  - descoberto – pela igreja católica e tido como sendo a prisão de Pedro e Paulo.
Abaixo da igreja  de São José, o carpinteiro, há um labirinto, com uma cela à qual o acesso era um buraco cavado no teto. Uma vez introduzido ali, o prisioneiro só sairia para sua morte. Era ali a prisão dos inimigos de Roma.

Contam hoje que Pedro, mesmo na prisão, converteu guardas.
Ao final de uma apresentação toda elaborada  com multimídia, a visita é encerrada numa capela com efeitos luminosos, a Capela da Crucificação.




Lugarzinho opressivo


Depois de tantas emoções, tanto bater perna e com fome, o melhor a fazer era voltar para o apartamento. Compramos comida no caminho e almoçamos como rainhas.


Mas, sabe o bichinho da controvérsia? Fico sempre com um pé atrás. É inteiramente sabido que quando a religião católica foi declarada a religião oficial do império romano, todos os templos de Mithras foram derrubados, destruídos ou transformados em igrejas católicas.

Uma pesquisadinha no titio Google e encontrei a matéria sobre um templo de Mithras  - encontrado – sob uma igreja católica : a basílica de São Clemente. Ah, mas não contei pipoca. Essa para mim seria a visita mais importante em Roma. E lá fui eu com minha escudeira. Apesar de haver lido várias indicações sobre sua localização, terminei indo pelo modo mais difícil –eita mania de complicar. Estava tão fácil, pois a igreja fica a 200 metros do Coliseu, pela Via...
Demoramos um tiquinho para encontrar porque descemos na estação são João de Latrão, mas quem tem boca vai a Roma e pergunta aonde é isso ou aquilo no melhor italiano macarrones. (Embora o termo correto seja "quem tem boca, VAIA Roma. hahahaha). Depois de muitas perguntas chegamos lá sim. E para MINHA surpresa, observei que muitas pessoas – hoje – visitam a igreja EXATAMENTE por causa do templo de Mithras.
Depois de pagar 5 euros de entrada, ler trocentos avisos de proibição de fotografar, descemos as escadas e no subsolo há uma igreja do século IV. Mas o melhor estava por vir – no andar mais abaixo da capela estava o templo de Mithras. 

Desde a capela do século IV que fui acometida de uma transpiração intensa. Ao descer para o nível do templo, ficou ainda mais intensa à medida em que eu me aproximava da capela onde eram oficiados os ritos mitraicos.
Ali estava a capela, com uma estela com Mithras esculpido, dominando o touro. Os bancos de pedra nas laterais e altar ao fundo. A garganta fechou em um nó insuportável, os olhos viam tudo através de lágrimas e lá estava eu diante da  capela mitraica em uma viagem no tempo e no espaço, vendo toda aquela rocha escavada para abrigar os ritos antigos do SOL  INVICTUS.
KHIRIE MITHRAS!

Percorri todos os aposentos, capelas, corredores daquele local úmido, cheirando a mofo, de paredes escavadas na rocha, silenciosas testemunhas de ritos em reverência ao Sol.

Vamos ver uma coisinha – Mithras nasceu à meia noite do dia 25 de dezembro, de uma virgem. Tenha 12 seguidores, morreu e rescuscitou, tinha um ritual com pão e vinho celebrado aos domingos... hummmm, acho que alguém copiou alguém... Sabendo que os rituais mitraicos eram anteriores aos rituais católicos, resta alguma dúvida quem foi copiado?

Ah, se você for Roma e se interessar em visitar esse templo, uma dica – a basílica abre às 9.00 horas e fecha às 12.30. Volta a reabrir às 14.30h às 16:30h. Via Labicana, 95.

E quanto à proibição de fotografar o local abaixo, bem, burlamos e consegui umas fotinhas só pra marcar o território.
As amigas no Brasil reforçaram a sugestão de visitarmos a Basílica de São João de Latrão. Uma igreja imponente, muito bonita, imensa e, pasme, ela tem ascendência sobre todas as outras igrejas católicas do mundo, até mesmo sobre a Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Ai, essa mania dos romanos de fecharem no meio do dia por alguma razão, isso me mata. Por isso não conseguimos ver os chamados holy stepes, ou seja, a escada que o Mestre Jesus  subiu para ser julgado. Dizem que esse escada foi recortada e trazida para Roma e está à visitação em um prédio do outro lado da Basílica de São João de Latrão.

Não tive paciência para esperar reabrir.

Só de volta ao Brasil fico sabendo que no subsolo dessa igreja há um mithraeum!!! Ah, nãaaaaaaaaaaaaao!!!


Alguém me explica o que faz essa "árvore" bem na entrada da Basílica? Aí tem! ô, se tem!


Trastevere – ah, dessa vez fomos conhecer o famoso bairro do Trastevere. Ali sim, nada mais italiano, mais romano que o Trastevere. Andamos pelas ruas cheias de restaurantes típicos, muitos turistas, até roupas estendidas entre  uma casa e outra, bem no meio da rua.


Isso é o bom de ser anônimo. Come-se em qualquer lugar.

Descobrimos que algumas noivas preferem fazer suas fotografias por ali, saindo do convencional, andam os noivos pelas ruas, são saudados pelos turistas, moradores, são fotografados, de forma bem natural. Chegam mesmo a trocarem beijos, dançam nas ruas, para nossa alegria.




Aproveitamos para provar um sorvete que foi um escândalo! Ao final, estava eu toda suja de sorvete, sentada na escadaria de uma igreja e depois lavando as mãos na fonte da pracinha mais próxima. Nada mais romano.

Deixando o Trastevere, ainda havia um item a ser visitado – La boca de La veritá.
Pelo caminhos encontramos um cortejo nupcial. Uma noiva linda e risonha numa Mercedes branquinha, acenou para nós quando viu que a estávamos fotografando.
O charme da daminha... mas, que raios de óculos são esses? Coisa de romanos.

Era brilho pra mais de quilo, plena 4 horas da tarde. E daí? Tudo é permitido em Roma.



Explicado: casamento


Bom, a boca da verdade  hoje fica em uma igreja malkita. Os romanos levavam suas esposas até à boca da verdade onde elas eram forçadas a colocar a mão na boca e declarar que eram fiéis aos maridos. Acreditavam que se a esposa mentisse, teria a mão decepada. Ufa! Ainda bem que não tenho marido, (livrai-me desse mal necessário, ó, Dio!) e tudo isso era mito.
Interessante como havia uma fila imensa de turistas para enfiarmos uma mão na boca da verdade. Pelo menos não aconteceu nada com minha mão, apesar da cara feia da boca da verdade.

Continuo com meus dedinhos, mãozinha completa

Anjo da Morte?




Santa Maria in Cosmedin é uma igreja de Roma. O que era o Forum Boarium, um dos mais velhos mercados de Roma, hoje é a Piazza della Bocca della Veritá.
No século VI esta igreja de Santa Maria in Cosmedin foi fundada sobre as ruínas de um antigo edifício. No século VIII, quando a igreja oriental proibiu pintar a Virgem, Cristo ou os santos, movimento conhecido como iconoclasma - o papa Adriano I entregou esta igreja aos gregos que haviam fugido do Império Romano do Oriente.

A leste do vestíbulo, a famosa Bocca della Veritá, a Boca da Verdade, máscara de Tritão com a boca aberta, feita em mármore, a quem a lenda medieval atribui o poder de morder os dedos da mão de um mentiroso que ousasse inseri-la na abertura.
Conta-se que um juiz, não querendo assumir a responsabilidade das condenações, obrigava os acusados a colocarem a mão dentro da boca da verdade diante de um público, e se achava o acusado culpado, fazia um sinal ao algoz, que atrás da boca da verdade, decepava a mão do criminoso com uma espada afiada.


Aproveitam,os para comprar a passagem de trem para Civitavecchia,  onde apanharemos o navio para o cruzeiro na próxima segunda feira.

À noite saímos para percorrer o templo de Adriano, a Fontana de Trevi, Pantheon e Piazza Navona para fotos noturnas.


Nosso último dia em Roma ficou por conta do Vaticano. Saímos cedo e tomamos um metro saindo pelo ladrão de tantos turistas. Todos com um só destino – A Praça de São Pedro.
Mas fomos surpreendidas com uma notícia – o Chiquinho não estava no Vaticano! Frustrante. Foi, literalmente  - ir a Roma e não ver o Papa. Mas como, se o homem não para em casa? Então, vamos vaiar Roma! UUUUUUUUU

Depois de enfrentar uma fila quilométrica e passar pela segurança, entramos na Basílica de São Pedro. Eu estava tão ansiosa para fotografar a Pietá que estava assim meio vazia, que não vi o raio de um pé  grande de  um móvel que nem me lembro o que era. Só sei que tropecei nessa maledita trave e cai de frente, com os dois joelhos suportando todo meu peso. PUTA COMO DOEU! Num segundo surgiram vários seguranças do Vaticano que me cercaram perguntando se eu havia me machucado, se precisava de médico, cheios de cuidados.

Putz, só a dor nos joelhos, mas não me feri, nem precisava de médico. Ajudaram-me a levantar, andei mancando um tiquinho, mas só o templo pra minorar a dor.

Nãaaaaaaaaaaaaaao! Nem ousem dizer que fui castigada!  Não acredito em um D –EU –s que castiga. Isso seria sentimentos menores dos seres humanos. D-EU-s tem mais o que fazer do que colocar uma trave no meu caminho pra me fazer cair.
Mesmo porque minha opinião sobre as barbaridades causadas pela ICAR continua firme.

Claro que toda imponência da basílica não me surpreende mais, mas eu queria que Lakshmi tivesse sua própria visão, seus próprios sentimentos.

Um calor "dozinferno" e o frei rezando - seria penitência?

A opulência da Basílica de São Pedro



O raio incidiu sobre Lakshmi


Pietá de Michelângelo









Depois de visitar o Vaticano, demos uma passadinha no Castelo de Santo Ângelo, mas Lakshmi não quis visitá-lo, ao saber que era uma prisão.









Precisávamos de umas fotinhas na Praça Veneza. Bom, nem preciso dizer que é impossível dar um passo em Roma sem tropeçar em dúzias de turistas. Haja pacência para se conseguir uma foto sozinha nos locais mais disputados.

Modelo de vestido de noiva na Praça Veneza e eu de penetra - fotografando

Essa Athena (Minerva), está mais para uma deusa asteca.








A Piazza Venezia, no sopé do monte Capitolino, é considerada o centro do tráfego citadino. Ao lado da praça retangular ergue-se o imponente Vittoriano, o Monumento Nacional a Vítor Emanuel II, também chamado Monumento ao Soldado Desconhecido, no seu interior alberga um museu da história militar e bélica da Itália, é jocosamente referido pelos romanos como a Máquina de escrever, pela sua forma, ou "Bolo de Noiva" e "Elefante Branco", devido à sua cor: um branco imaculado que contrasta com o branco "sujo" das ruínas romanas.

O lado ocidental da praça é ocupado pela fachada renascientista do Palácio Veneza que foi, por um breve período, palácio papal e, entre 1564 e 1797, sede da representação da Repubblica Serenissima, cognome atribuído pelos Estados Pontifícios. A fachada deste edifício pertence à memória dos habitantes, já que era nas suas varandas que Benito Mussolini fazia os seus discursos, nos anos do fascismo. Atualmente é um museu. (Wikipedia).

Apanhamos um ônibus para o Termini e faltando apenas uma parada a mais para o Termini, uma garota italiana deu por falta de sua carteira com seus documentos. Um passageiro fez sinal pra ela identificando o ladrão que acabara de descer do ônibus. A brava senhorita desceu no ônibus e não sei como enfrentou o ladrão e conseguiu sua carteira de volta. Isso me lembrou que dois dias antes uma ladra tentou se aproximar de mim no metro, empurrando-me. Dei-lhe uma cotovelada e gritei com ela. Imediatamente se afastou para o outro lado do vagão e desceu na parada seguinte, confirmando minha suspeita de que era uma ladra, pois entrou no metro em um estação e desceu na outra, ou seja, estava caçando.
Aproveitamos para almoçar em um restaurante indiano. Lakshmi insistiu que queria conhecer comida indiana. Gente, nem na Índia eu comi um garlic paan tão delicioso!

Para finalizar nossa estadia em Roma, visitamos a igreja de Santa Maria Maggiore. Nossa, quantas vezes já vim aqui e nunca havia entrado nessa igreja. Realmente é muito bela.
Só que, sabem o que havia no lugar dessa igreja antes da ICAR? Ó...

 Antes de haver igreja cristã aqui havia um templo romano consagrado à deusa Cibele, considerada “Mãe dos Deuses” ou Deusa-Mãe expressando a fertilidade da Natureza. Presidia aos ciclos da vida e da morte de todos os seres (minerais, vegetais, animais e homens) sendo igualmente a sua protectora, sobretudo do Reino Animal, motivo para os gregos apodarem-na de Potnia Theron, “Senhora dos animais”, sendo frequentemente representada com uma coroa de muralhas na cabeça, ramos de frutos nas mãos e um leão aos pés, indicativo da sua soberania como Mãe do Mundo ou Rhea, como os greco-romanos a consideravam.
Os predicados da deusa Cibele seriam transferidos para a Virgem Maria, inclusive iconograficamente, como se vê numa escultura no exterior da basílica onde a Virgem aparece enlaçando o lado do Cordeiro Pascal, substituo óbvio do leão de Cibele. Ainda existindo em pé no ano 420 sob a vigência do papa Celestino I, o templo cibelenino seria derrubado durante o pontificado do sucessor daquele, Sisto III (432-440), sendo aproveitados os seus materiais para ampliar a basílica cristã sobre ele. A sua fundação remonta ao pontificado do papa Libério I (352-366), quando transformou em igreja o que era o palácio Sicinini (Ecclesia Sicinini) próximo do templo do Cibele, e daí chamar-se também Basílica de Santa Maria da Libéria ou Liberiana, desde logo posta sob a advocação da Virgem Divina...”
http://lusophia.wordpress.com/2011/12/





Em Roma o sagrado e o profano se cruzam em todas as esquinas.



Agora, acomodar tudo na mala foi uma novela. Inexplicavelmente, tornou-se muito, muito pesada e eu não comprei naaaada.
O mandamento de então foi descansar.