terça-feira, 12 de junho de 2018

QUEM TEM BOCA TAMBÉM VAI À CHINA - OU - CHINA SENDO CHINA - SHANGHAI


SHANGHAI

Decidi. Depois de muito esperar que meu filho resolvesse me acompanhar à China, e ele se fazendo de doce, catei o mano véio e fomos desbravar a velha Senhora China. Coisa de doida, pois nem nos meus sonhos mais loucos havia pensando em ir bater pernas por aquele mundão dos meus deuses. Mas... ai, esse meu espírito inquieto. Ficar dentro de casa vendo tv ou fazendo crochê não é muito para meu bico. Minhas malas imploram sempre por um passeiozinho básico. Eu sempre atendo às bichinhas (as malas).

Embora houvesse comprado as passagens com antecedência pela Air Canadá, tive que mudar de planos de última hora por conta do bendito visto de trânsito pelo Canadá que não ficaria pronto a tempo. Cancelei as passagens e comprei outras pela Emirates. Assim não perderia todas as reservas de hotéis e voos já pagas.

Só posso dizer inicialmente que estou de queixo caído com o que encontrei na China, em Shanghai, mais precisamente. Surpresa total. Ou quase. Na verdade, minto. Eu havia visto muitas cenas de dramas chineses gravadas externamente e já tinha uma ideia, mas não esperava tanto., a começar pelo aeroporto internacional de Pudong, tão mostrado no c-drama "Old Boy".


Posso recomendar pra minha futura norinha que venha fazer um estágio de arquitetura em Shanghai, pois não fica a deve nada a Dubai. Muitos prédios moderníssimos e arquitetura arrojada, futurista.

Shanghai, está localizada na foz do Delta do Rio Yangtze, na costa leste da República Popular da China, com uma população estimada em torno de 25 milhões de habitantes, número esse sempre crescente, tem um plano paisagístico de se tirar o chapéu. Muito bem arborizada, praças com profusão de cores, de flores e rosas. Ruas amplas, avenidas com 8 pistas, muito bem sinalizadas...

Ah, não existem “pardais”, câmeras com o objetivo de multar, daí alguns mais apressadinhos fazem umas conversões nada ortodoxas, mas é comum até mesmo para ônibus de turismo. A faixa para ciclistas é 90% respeitada, assim como os ciclistas e motoqueiros usam as faixas dos carros. Gente, vi alguns goianos por aqui – motoristas parados na paralela. hahahahaha

Falando em motos, é bom que se diga que em toda China que conheci, só vi UMA moto de grande porte. No mais, só motinhas de pouca potência, porém silenciosas e atendem à população.

Ah, mas por trás de toda beleza, na região próxima ao Jardim Yu encontrei trechos que eram cortiços, logo atrás de avenidas movimentadas e muito bem elaboradas.






Antigamente, quando você queria mandar alguém para aquele lugar, mais explicitamente para a PQP, você dizia  - vai pra China! Pois é. Os tempos mudaram e mandar alguém ir pra China significa que você gosta muito dessa pessoa.

A China hoje, pelo menos pelo que vi até agora, ou seja, Shanghai, é um mundo moderníssimo, de ponta, limpa, louca, vibrante, com o que há de melhor.

Há um ponto negativo, que não é exclusivo de Shanghai – a grande poluição. Aquela que queima os brônquios, a garganta e a gente se sente como peixe fora da água, sem poder respirar.

Surpreendentemente, o trânsito não é caótico. Ao contrário. Disciplinado, educado, mesmo que você esteja atravessando a faixa com o sinal fechado, eles param, não buzinam, nem xingam. Não vi uma só batida de carro.

Agora, pense num povo barulhento! Genteeeeee, que é isso?! Eles não falam, eles gritam e parece que estão brigando. Vi casais em que o marido gritava tanto com a esposa que fiquei esperando o homem jogar a cadeira na esposa calada e encolhida.

Chegamos, meu irmão e eu, a Shanghai na véspera do feriado de 1 de maio. Depois de longas horas de voos e espera em aeroportos, tudo que queríamos era um banho relaxante e dormir.
Tudo que precisávamos visitar estava bem perto do hotel.

Caminhar é a melhor forma de conhecer uma cidade, embora seja impossível caminhar por toda Shanghai. Nosso primeiro passeio foi ao The Bund, na orla do rio Huangpu, onde se tem a melhor vista do outro lado da margem, onde estão as torres mais altas e mais famosas, como a Torre Pérola do Oriente com suas luzes exóticas e formato futurista, mesmo para uma torre de TV.


Chegamos cedo para o final da tarde no Bund, e as calçadas e locais de observação já estavam lotados. Também pudera! Feriado. Os mais abastados aproveitam a época da primeira semana de maio, quando tiram férias, para bater pernas na Europa. Os menos abastados, contentam-se em passear no Bund, fazendo poses para trocentas selfies.

É divertido ver o desfile de moda esquisita. Nada combinando com nada. Tudo combinado com nada. Crianças, filhas únicas, dando birra, berros, sapateados, choro. Casais namorando, mas sem beijos em público, polícia pra todo lado, câmeras colocadas em pencas, monitorando tudo.





Enfim, festa dos menos favorecidos que aproveitam o Bund. Bom, a festa durou pouco, pois, de repente, caiu uma tempestade do nada, com direito a trovões e relâmpagos e muitas corridas ao estacionamento abaixo do mirante. Uma hora de toró e a gente sufocando num espaço fechado, com apenas a saída do estacionamento congestionada de "chinas" e suas proles barulhentas.

Ah, você vai me perguntar pelos "chinas" lindos que a gente vê nos dramas, tipo Zhang bin Bin, Mark Zhao... São deuses! Esses nasceram com alguma estrela na testa, são altos, bonitos e viram artistas de cinema e TV ou modelos. Esses vivem no céu, longe dos mortais.



Ah, de novo,  a primeira coisa que fiz questão de observar logo ao chegar ao aeroporto foi a marca registrada dos asiáticos – nariz de batatinha. ÔOOOXI! Né que a genética deu uma melhorada e há muitos "chinas" de nariz afilado, como a gente vê nos c-dramas? Claro, uma plástica ajuda a muita gente. Basta ter uma gorda conta bancária pu poupança desde que nasce. hehehehe.

Mas... não se engane, minha amiga que sonha com um "china". Ô povin feio da gota serena, menina! Um ou outro escapa da espada da morte.

Então. Por minhas andanças por esse mundão de meus deuses, onde encontro "chinas", já sei que vou dar uns gritos e cotoveladas. Pense num pessoal que adooooooora furar fila, chega empurrando, falando alto, e querendo levar vantagem em tudo? (Não é só brasileiro que quer levar vantagem, viu?). Mas, interessante, esse comportamento só observei fora da China. 

Com os "chinas" de Shanghai pelo menos foram poucos que furaram fila, (porque eles são monitorados 25 horas por dia... câmaras por todos os lados), ou empurrando as pessoas, nem mesmo nos metrôs, em hora de rush. Mas falar alto, é marca registrada.

Claro que encontramos muitos educados, como dizemos no Brasil, “de berço”.

Outra coisa - li em muitos blogs da dificuldade de encontrar chineses falando inglês. Não tive esse problema. Quase sempre que precisei de alguma informação, havia sempre alguém que falava inglês, até mesmo em situações em que até se ofereciam para ajudar ao me verem debruçada sobre o mapa. 

Mas voltemos ao Bund. Já que estávamos ai, esperamos cair a noite pra ver o Bund iluminado e a outra margem também.

De fato é uma visão impressionante quando todas as luzes dos prédios acendem. A Torre Pérola do Oriente se destaca. O prédio do Centro Financeiro e sua forma de um abridor de garrafa, onde está seu observatório é imponente e o que dizer da torre de Shanghai com seus letreiros? Todo rio Huangpu fica iluminado também, pelos barcos de turismo que navegam nos dois sentidos.


















Voltar para o hotel andando, nem pensar. Providencialmente, havia a parada final do ônibus no. 20 ali mesmo, no início da rua e que passa em frente ao hotel. Uma caroninha pela bagatela de R$1,30 caiu super bem. Teria caído melhor se a parada não fosse lá na Praça do Povo, o que nos forçou a uma caminhadas de quase 800 metros.

Uma das formas legais de você conhecer muitas coisas, pelo menos os pontos turísticos mais badalados, é pegar o Big Bus, ou Red Bus. Foi o que fizemos. Oferta da companhia nos dava a opção de pagar 80 Yuans e poder usar as 4 linhas em 24 horas. Foi pro papo e mudamos a programação de última hora, já que um dos trajetos nos levava ao pé da Torre Pérola do Oriente.

Carlos, com medo de altura, não quis subir, mas eu não perderia essa oportunidade por nadica e morri em 220 yuans, uns 136 reais, com direito a ir à esfera mais alta. Tratei de entrar em tudo, ou quase tudo, já que deixei de lado entrar  no restaurante, preferindo ir brincar no chão de vidro a 259 metros de altura.




















O chato desse passeio é o tantão de filas que se tem que enfrentar para chegar ao topo. O povo insiste em levar os filhos pequenos e chorões para espaços apertados, escuros.

Irritante o coro de bebês chorões e mães beliscando os rebentos para que se calassem. Irritante!!! Ô, povo doido! E isso porque a população de Shanghai é um pouco mais educada, presume-se.

A 351 metros de altura fica a cápsula espacial que nada tem de especial, mas as recepcionistas usam um modelito que me lembrou o antigo seriado Perdidos no Espaço e seu hilário Dr. Smith. hahahahahaha

Geeeeente, eu sinto vertigem com altura, mas procurei vencer esse mal estar e lá fui me aventurar a andar no tal piso de vidro, olhando o chão lá embaixo. ASSUSTADOR!




As pessoas ficam ali brincando e um grupo de monjas, elas pareciam crianças, rindo e fotografando umas às outras. As crianças ficavam ali normalmente, sem medo algum, sem trauma algum. Outros mais faziam poses e outras até deitavam no chão de vidro. Eu fui uma delas. Deitar no chão de vidro e fotografar!!!






Algumas amigas dizem que sou corajosa e eu não podia fazer feio, né? Registrei o momento.

Depois de quase duas horas e meia, cansei da “tour” e desci para encontrar um Carlão se divertindo os com modelitos dos "chinas" que acessavam à torre e com isso até esqueceu que havia passado a hora de almoçar, para ele que chora de fome se passa a hora... para mim foi um alívio.

Gastamos o restante do tempo conhecendo Shanghai usando as linhas do Big Bus.

Os recém casados têm por norma serem fotografados no Bund. Vale tudo em termos de moda para as noivas. Vale até estar de vestido de noiva mas usando tênis. Ah, noivas de vestido vermelho é o normal na Ásia. 





Não interessa aonde. Interessa se acocorar confortavelmente. Mesmo que seja no Bund.





Um passeio indispensável para todo turista que se preza é pela famosa rua Nanjing que, coincidentemente, era a primeira rua paralela ao nosso hotel. Essa rua é famosa pelo comércio, com lojas das grifes mais famosas, muitos letreiros de led. Vale desfilar por essa rua a qualquer hora do dia ou da noite. Mesmo que seja só para beter pernas.







POIZÉEEEE... tá pensando que China é sinônimo de “Xing-ling”? Ledo engano! Só lojas top! Aliás, nem vimos lojas de “Xing-ling”. Acho que aquela bagulhada é feita sob encomenda para quem gosta de tralha descartável.
As lojas da Nanjing não ficam a dever a Paris ou New York.

Ah, mais um ponto a favor dessa China que hora visito – a limpeza. Ruas limpas. Praças limpas. Cidade limpa, mesmo no subúrbio, observei que todas ruas eram limpas. Opa... uma observação. Fui em um subúrbio em que era preciso olhar constantemente para o chão, para não pisar nos substratos do amiguinhos caninos. Demais!

Entretanto... sim, entretanto, se você entra em uma das ruas transversais às grandes avenidas ou ruas badaladas, aí você uma pequena ideia da verdadeira China. Espiem só o que achamos  ali, grudado na Nanjing. Tinha até calçoila dependurada pra secar na rua!!!


Ah, tenho um reclamação, mas é tipo uma reclamação que seria feita ao Papa. Sim, pois não adianta reclamar. Acesso à internet é limitado. Google e companhia são TOTALMENTE bloqueados nessas terras amarelas. Nada de Seu Face, de “tuíter”, de gmail, de instagram, de Zap Zap... nada de nada. E nem adianta reclamar. Até mesmo para comprar a passagem de trem bala tive que abrir uma conta do Yahoo para poder receber o “voucher”.

A dica para não passar por esse aperto é contratar um serviço de VPN pago. Como não li todas das dicas antes de viajar, fiquei sem essa providência. Resultado - 16 dias sem comunicação com o mundo exterior, via tio Google e demais sites. 

Os chineses vivem numa bolha cibernética. Para tudo há um genérico.  Há genérico china para What is up, Google, até uber.

Não sei explicar como, mas descobrimos que, todas as noites, por volta da meia noite, a "fronteira se abria" e conseguíamos comunicação com nossos familiares via What is up. Isso era por aproximadamente meia hora. Talvez alguma falha no sistema ou, quem sabe, uma forma de pescar nossas impressões sobre o país. De qualquer forma, como "Em terra de sapo, de cócoras com ele", só tínhamos elogios. Notadamente todo estrangeiro é monitorado desde a entrada, onde você já é submetido ao reconhecimento facial no momento da imigração, além da colheita das impressões digitais. Tudo computadorizado. Bonitinho é que o sistema identifica sua língua natal e dá as instruções em português! Que gracinha!!!

COMIDA – bom, não comi cachorro. Se comi foi enganada. Kkkkkkkk. Na verdade nem comemos carne. No hotel, na café da manhã, apesar da variedade, era, digamos, aparente.  Usam uma massa a que dão várias formas e colocam alguma coisa como recheio. Hoje mesmo me senti tão feliz ao ver umas “coxinhas” e fui com sede ao pote. Só enganação. Era a mesma massa em forma de coxinha com um doce dentro. Frustrada!

A maioria dos alimentos são adocicados. Para comer carne, fomos a um restaurante de uma cadeia japonesa, mas como sempre, o tempero era adocicado.

Juro que fiquei igual a pinto no lixo quando vi um mercado TESCO, empresa inglesa. Eita, vou tirar a barriga da miséria! Descolei um franguinho assado... adocicado! As frutas, linda, perfeitas... sem gosto! Só os pães escaparam, mesmo assim eram pães doces. Queijo... aleluia! Queijo de preços estratosféricos!

Ah, ainda no quesito comidinha.  Na rua Nanjing há vários Shoppings só de comidas. Tudo muito limpo, com ares de boutiques. Nenhum cachorrinho à amostra. Hahahahaha, mas, sério, cada produto exposto de arrepiar!
Sim, é a cabeça de um porco.




Ah, de novo. No bufet do café da manhã, como toda Ásia, servem arroz, sopas, macarrão, legumes... e ovos. Enchi os olhos com ovos cozidos, mas estranhei que estivessem em uma água escura, as cascas rachadas e escuras. Coloquei um no prato, mas ao me servir, ao tirar a casca do ovo... UURGH! Que fedor de podre! O mesmo aconteceu com algo que me servi achando que era tofu. Descobri depois que seria fígado de pato de alguma forma “apodrecido” muito apreciado pelo paladar chinês. Eca! Eca! Eca! (Foto conseguida na net, já que não era permitido fotografar os alimentos servidos no hotel).

JARDIM YU

AAAAh, vamos lá. Vamos ao Jardim Yu. O Jardim Yu é um local onde os prédios ainda são de madeira, conservados no meio de uma selva de pedra, mantendo a arquitetura antiga.

O Jardim foi construído durante o reinado do Imperador Jiajing, da dinastia Ming (1559), como jardim privado da família de Pan Yunduan, um funcionário público da província de Sichuan, para que seus pais tivessem um local tranquilo. Os papis morreram antes de desfrutar do local. Peninha. Mesmo assim a gente agradece esse amor filial.







Hoje é um polo turístico voltado para o comércio. É para encher os olhos pela arquitetura, os detalhes, as ruas e vielas. É uma volta ao tempo quebrada pelos vendedores que tentam lhe empurrar - insistentemente - bolsas e relógios falsos. Como meu irmão parece um mexicano, eles atacam falando "Hei, amigo!" e dizem duas ou três palavras em espanhol. A tática é nunca dar ouvidos, nem olhar quando eles chamam. É fazer ouvido de mercador e seguir adiante, ou até que você se aborreça com a insistência e grite um baita NO!

O ápice do Jardim Yu é, sem dúvida, o lago das carpas, bem no meio do complexo do jardim. Todo mundo acorre a esse espaço para as fotos oficiais.













Mas antes de se aventurar pelo Jardim Yu, você tem a obrigação moral - e espiritual - de entrar no Templo do Céu, bem ao lado, onde fiquei simplesmente maaaravilhada com a arquitetura, com as cores, com a profusão de deuses e, principalmente, por encontrar minha Amada Mestra Kwan Yin. Chorei hoooorrores – de emoção. Lá estava ela, atrás do altar principal, toda em “ouro”, esculpida em alto relevo. Linda, linda!







Último dia em Shanghai amanheceu chovendo. E lá se foi minha programação. Para não perder de tudo, já que o mano está com tosse e com a garganta ruim, fui dar uma voltinha na Praça do Povo, aqui pertinho.

















Museu de Shanghai, ao fundo.

Ah, sem surpresas. Tudo limpo e organizado. No meio da praça, há uma cascata, (desligada na hora em que lá estive), onde um grupo enorme de pessoas da quinta idade, (hehehehe), melhor dizendo, de idade indefinida, conversavam a toda altura. Pareciam papagaios na areia quente.

Juro que me meti entre eles para tentar descobrir o que estava rolando. Ao final, cheguei à conclusão que eles e elas apenas se reúnem ali pra conversar e alguns para jogar cartas. 


Mais adiante, numa das ruas da praça, dei de cara com a literalmente, FEIRA DE CASAMENTOS. Os pais escrevem numa folha as características e dotes de seus filhos que querem casar e os interessados ali vão para ler e, quem sabe, encontrar um marido ou uma esposa. Esses papéis com os anúncios são colocados sobre sombrinhas abertas no chão. E não é que são muitos pais ali a postos sem perder as esperanças? Alguns já devem estar ali de carteirinha, pois vi vários anúncios até plastificados.








Então, meninas, se vocês querem casar com um "china", não percam as esperanças. Vão à Feira dos casamentos, na Praça do Povo, em Shanghai!

Genteeeee, nem acreditei. Fazer check in no segundo aeroporto de Shanghai foi a coisa mais tranqüila do mundo. Só não foi melhor porque implicaram com minhas garrafinhas de amarula que esqueci na mala de mão. Perdi-as.

voltaremos a Shanghai no final da nossa viagem, pois nosso voo para o Brasil partirá daqui.

Um comentário:

  1. Obrigada por compartilhar😍😘 Imaginando cada cena descrita... Fotos maravilhosas... 😍 😍 😍

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