SHANGHAI
Decidi. Depois de muito esperar que meu filho resolvesse me acompanhar à China, e ele se fazendo de doce, catei o mano véio e fomos desbravar a velha Senhora China. Coisa de doida, pois nem nos meus sonhos mais loucos havia pensando em ir bater pernas por aquele mundão dos meus deuses. Mas... ai, esse meu espírito inquieto. Ficar dentro de casa vendo tv ou fazendo crochê não é muito para meu bico. Minhas malas imploram sempre por um passeiozinho básico. Eu sempre atendo às bichinhas (as malas).
Embora houvesse comprado as passagens com antecedência pela Air Canadá, tive que mudar de planos de última hora por conta do bendito visto de trânsito pelo Canadá que não ficaria pronto a tempo. Cancelei as passagens e comprei outras pela Emirates. Assim não perderia todas as reservas de hotéis e voos já pagas.
Só posso dizer
inicialmente que estou de queixo caído com o que encontrei na China, em
Shanghai, mais precisamente. Surpresa total. Ou quase. Na verdade, minto. Eu havia visto muitas cenas de dramas chineses gravadas externamente e já tinha
uma ideia, mas não esperava tanto., a começar pelo aeroporto internacional de Pudong, tão mostrado no c-drama "Old Boy".
Posso recomendar pra minha
futura norinha que venha fazer um estágio de arquitetura em Shanghai, pois não
fica a deve nada a Dubai. Muitos prédios moderníssimos e arquitetura arrojada,
futurista.
Shanghai, está localizada na foz do Delta do Rio Yangtze, na costa leste da República Popular da China, com uma população estimada em torno de 25
milhões de habitantes, número esse sempre crescente, tem um plano paisagístico
de se tirar o chapéu. Muito bem arborizada, praças com profusão de cores, de
flores e rosas. Ruas amplas, avenidas com 8 pistas, muito bem sinalizadas...
Ah, não existem “pardais”,
câmeras com o objetivo de multar, daí alguns mais apressadinhos fazem umas
conversões nada ortodoxas, mas é comum até mesmo para ônibus de turismo. A
faixa para ciclistas é 90% respeitada, assim como os ciclistas e motoqueiros
usam as faixas dos carros. Gente, vi alguns goianos por aqui – motoristas
parados na paralela. hahahahaha
Falando em motos, é bom
que se diga que em toda China que conheci, só vi UMA moto de grande porte. No
mais, só motinhas de pouca potência, porém silenciosas e atendem à população.
Ah, mas por trás de toda
beleza, na região próxima ao Jardim Yu encontrei trechos que eram cortiços,
logo atrás de avenidas movimentadas e muito bem elaboradas.
Antigamente, quando você
queria mandar alguém para aquele lugar, mais explicitamente para a PQP, você
dizia - vai pra China! Pois é. Os tempos
mudaram e mandar alguém ir pra China significa que você gosta muito dessa
pessoa.
A China hoje, pelo menos
pelo que vi até agora, ou seja, Shanghai, é um mundo moderníssimo, de ponta,
limpa, louca, vibrante, com o que há de melhor.
Há um ponto negativo, que
não é exclusivo de Shanghai – a grande poluição. Aquela que queima os
brônquios, a garganta e a gente se sente como peixe fora da água, sem poder
respirar.
Surpreendentemente, o
trânsito não é caótico. Ao contrário. Disciplinado, educado, mesmo que você
esteja atravessando a faixa com o sinal fechado, eles param, não buzinam, nem
xingam. Não vi uma só batida de carro.
Agora, pense num povo
barulhento! Genteeeeee, que é isso?! Eles não falam, eles gritam e parece que
estão brigando. Vi casais em que o marido gritava tanto com a esposa que fiquei
esperando o homem jogar a cadeira na esposa calada e encolhida.
Chegamos, meu irmão e eu,
a Shanghai na véspera do feriado de 1 de maio. Depois de longas horas de voos e
espera em aeroportos, tudo que queríamos era um banho relaxante e dormir.
Tudo que precisávamos
visitar estava bem perto do hotel.
Caminhar é a melhor forma
de conhecer uma cidade, embora seja impossível caminhar por toda Shanghai.
Nosso primeiro passeio foi ao The Bund, na orla do rio Huangpu, onde se tem a
melhor vista do outro lado da margem, onde estão as torres mais altas e mais
famosas, como a Torre Pérola do Oriente com suas luzes exóticas e formato
futurista, mesmo para uma torre de TV.
Chegamos cedo para o final
da tarde no Bund, e as calçadas e locais de observação já estavam lotados.
Também pudera! Feriado. Os mais abastados aproveitam a época da primeira semana
de maio, quando tiram férias, para bater pernas na Europa. Os menos abastados,
contentam-se em passear no Bund, fazendo poses para trocentas selfies.
É divertido ver o desfile
de moda esquisita. Nada combinando com nada. Tudo combinado com nada. Crianças,
filhas únicas, dando birra, berros, sapateados, choro. Casais namorando, mas sem
beijos em público, polícia pra todo lado, câmeras colocadas em pencas,
monitorando tudo.
Enfim, festa dos menos
favorecidos que aproveitam o Bund. Bom, a festa durou pouco, pois, de repente,
caiu uma tempestade do nada, com direito a trovões e relâmpagos e muitas
corridas ao estacionamento abaixo do mirante. Uma hora de toró e a gente
sufocando num espaço fechado, com apenas a saída do estacionamento
congestionada de "chinas" e suas proles barulhentas.
Ah, você vai me perguntar
pelos "chinas" lindos que a gente vê nos dramas, tipo Zhang bin Bin, Mark Zhao... São deuses! Esses nasceram com
alguma estrela na testa, são altos, bonitos e viram artistas de cinema e TV ou
modelos. Esses vivem no céu, longe dos mortais.
Ah, de novo, a primeira coisa que fiz questão de observar
logo ao chegar ao aeroporto foi a marca registrada dos asiáticos – nariz de
batatinha. ÔOOOXI! Né que a genética deu uma melhorada e há muitos "chinas" de
nariz afilado, como a gente vê nos c-dramas? Claro, uma plástica ajuda a muita
gente. Basta ter uma gorda conta bancária pu poupança desde que nasce. hehehehe.
Mas... não se engane,
minha amiga que sonha com um "china". Ô povin feio da gota serena, menina! Um ou
outro escapa da espada da morte.
Então. Por minhas andanças
por esse mundão de meus deuses, onde encontro "chinas", já sei que vou dar uns
gritos e cotoveladas. Pense num pessoal que adooooooora furar fila, chega
empurrando, falando alto, e querendo levar vantagem em tudo? (Não é só
brasileiro que quer levar vantagem, viu?). Mas, interessante, esse comportamento só observei fora da China.
Com os "chinas" de Shanghai
pelo menos foram poucos que furaram fila, (porque eles são monitorados 25 horas
por dia... câmaras por todos os lados), ou empurrando as pessoas, nem mesmo nos metrôs, em hora de rush. Mas falar alto, é marca registrada.
Claro que encontramos
muitos educados, como dizemos no Brasil, “de berço”.
Outra coisa - li em muitos blogs da dificuldade de encontrar chineses falando inglês. Não tive esse problema. Quase sempre que precisei de alguma informação, havia sempre alguém que falava inglês, até mesmo em situações em que até se ofereciam para ajudar ao me verem debruçada sobre o mapa.
Mas voltemos ao Bund. Já
que estávamos ai, esperamos cair a noite pra ver o Bund iluminado e a outra
margem também.
De fato é uma visão
impressionante quando todas as luzes dos prédios acendem. A Torre Pérola do
Oriente se destaca. O prédio do Centro Financeiro e sua forma de um abridor de
garrafa, onde está seu observatório é imponente e o que dizer da torre de
Shanghai com seus letreiros? Todo rio Huangpu fica iluminado também, pelos
barcos de turismo que navegam nos dois sentidos.
Voltar para o hotel andando,
nem pensar. Providencialmente, havia a parada final do ônibus no. 20 ali mesmo,
no início da rua e que passa em frente ao hotel. Uma caroninha pela bagatela de
R$1,30 caiu super bem. Teria caído melhor se a parada não fosse lá na Praça do
Povo, o que nos forçou a uma caminhadas de quase 800 metros.
Uma das formas legais de
você conhecer muitas coisas, pelo menos os pontos turísticos mais badalados, é
pegar o Big Bus, ou Red Bus. Foi o que fizemos. Oferta da companhia nos dava a
opção de pagar 80 Yuans e poder usar as 4 linhas em 24 horas. Foi pro papo e
mudamos a programação de última hora, já que um dos trajetos nos levava ao pé
da Torre Pérola do Oriente.
Carlos, com medo de
altura, não quis subir, mas eu não perderia essa oportunidade por nadica e
morri em 220 yuans, uns 136 reais, com direito a ir à esfera mais alta. Tratei
de entrar em tudo, ou quase tudo, já que deixei de lado entrar no restaurante, preferindo ir brincar no chão
de vidro a 259 metros de altura.
O chato desse passeio é o
tantão de filas que se tem que enfrentar para chegar ao topo. O povo insiste em
levar os filhos pequenos e chorões para espaços apertados, escuros.
Irritante o coro de bebês
chorões e mães beliscando os rebentos para que se calassem. Irritante!!! Ô,
povo doido! E isso porque a população de Shanghai é um pouco mais educada,
presume-se.
A 351 metros de altura
fica a cápsula espacial que nada tem de especial, mas as recepcionistas usam um
modelito que me lembrou o antigo seriado Perdidos no Espaço e seu hilário Dr.
Smith. hahahahahaha
Geeeeente, eu sinto
vertigem com altura, mas procurei vencer esse mal estar e lá fui me aventurar a
andar no tal piso de vidro, olhando o chão lá embaixo. ASSUSTADOR!
As pessoas ficam ali
brincando e um grupo de monjas, elas pareciam crianças, rindo e fotografando
umas às outras. As crianças ficavam ali normalmente, sem medo algum, sem trauma
algum. Outros mais faziam poses e outras até deitavam no chão de vidro. Eu fui
uma delas. Deitar no chão de vidro e fotografar!!!
Algumas amigas dizem que
sou corajosa e eu não podia fazer feio, né? Registrei o momento.
Depois de quase duas horas
e meia, cansei da “tour” e desci para encontrar um Carlão se divertindo os com
modelitos dos "chinas" que acessavam à torre e com isso até esqueceu que havia
passado a hora de almoçar, para ele que chora de fome se passa a hora... para
mim foi um alívio.
Gastamos o restante do
tempo conhecendo Shanghai usando as linhas do Big Bus.
Os recém casados têm por norma serem fotografados no Bund. Vale tudo em termos de moda para as noivas. Vale até estar de vestido de noiva mas usando tênis. Ah, noivas de vestido vermelho é o normal na Ásia.
Os recém casados têm por norma serem fotografados no Bund. Vale tudo em termos de moda para as noivas. Vale até estar de vestido de noiva mas usando tênis. Ah, noivas de vestido vermelho é o normal na Ásia.
Não interessa aonde. Interessa se acocorar confortavelmente. Mesmo que seja no Bund. |
Um passeio indispensável
para todo turista que se preza é pela famosa rua Nanjing que, coincidentemente,
era a primeira rua paralela ao nosso hotel. Essa rua é famosa pelo comércio,
com lojas das grifes mais famosas, muitos letreiros de led. Vale desfilar por essa rua a qualquer hora do dia ou da noite. Mesmo que seja só para beter pernas.
POIZÉEEEE... tá pensando
que China é sinônimo de “Xing-ling”? Ledo engano! Só lojas top! Aliás, nem
vimos lojas de “Xing-ling”. Acho que aquela bagulhada é feita sob encomenda
para quem gosta de tralha descartável.
As lojas da Nanjing não
ficam a dever a Paris ou New York.
Ah, mais um ponto a favor
dessa China que hora visito – a limpeza. Ruas limpas. Praças limpas. Cidade
limpa, mesmo no subúrbio, observei que todas ruas eram limpas. Opa... uma observação. Fui em um subúrbio em que era preciso olhar constantemente para o chão, para não pisar nos substratos do amiguinhos caninos. Demais!
Entretanto... sim,
entretanto, se você entra em uma das ruas transversais às grandes avenidas ou
ruas badaladas, aí você uma pequena ideia da verdadeira China. Espiem só o que
achamos ali, grudado na Nanjing. Tinha
até calçoila dependurada pra secar na rua!!!
Ah, tenho um reclamação,
mas é tipo uma reclamação que seria feita ao Papa. Sim, pois não adianta
reclamar. Acesso à internet é limitado. Google e companhia são TOTALMENTE
bloqueados nessas terras amarelas. Nada de Seu Face, de “tuíter”, de gmail, de
instagram, de Zap Zap... nada de nada. E nem adianta reclamar. Até mesmo para
comprar a passagem de trem bala tive que abrir uma conta do Yahoo para poder
receber o “voucher”.
A dica para não passar por esse aperto é contratar um serviço de VPN pago. Como não li todas das dicas antes de viajar, fiquei sem essa providência. Resultado - 16 dias sem comunicação com o mundo exterior, via tio Google e demais sites.
Os chineses vivem numa bolha cibernética. Para tudo há um genérico. Há genérico china para What is up, Google, até uber.
Não sei explicar como, mas descobrimos que, todas as noites, por volta da meia noite, a "fronteira se abria" e conseguíamos comunicação com nossos familiares via What is up. Isso era por aproximadamente meia hora. Talvez alguma falha no sistema ou, quem sabe, uma forma de pescar nossas impressões sobre o país. De qualquer forma, como "Em terra de sapo, de cócoras com ele", só tínhamos elogios. Notadamente todo estrangeiro é monitorado desde a entrada, onde você já é submetido ao reconhecimento facial no momento da imigração, além da colheita das impressões digitais. Tudo computadorizado. Bonitinho é que o sistema identifica sua língua natal e dá as instruções em português! Que gracinha!!!
A dica para não passar por esse aperto é contratar um serviço de VPN pago. Como não li todas das dicas antes de viajar, fiquei sem essa providência. Resultado - 16 dias sem comunicação com o mundo exterior, via tio Google e demais sites.
Os chineses vivem numa bolha cibernética. Para tudo há um genérico. Há genérico china para What is up, Google, até uber.
Não sei explicar como, mas descobrimos que, todas as noites, por volta da meia noite, a "fronteira se abria" e conseguíamos comunicação com nossos familiares via What is up. Isso era por aproximadamente meia hora. Talvez alguma falha no sistema ou, quem sabe, uma forma de pescar nossas impressões sobre o país. De qualquer forma, como "Em terra de sapo, de cócoras com ele", só tínhamos elogios. Notadamente todo estrangeiro é monitorado desde a entrada, onde você já é submetido ao reconhecimento facial no momento da imigração, além da colheita das impressões digitais. Tudo computadorizado. Bonitinho é que o sistema identifica sua língua natal e dá as instruções em português! Que gracinha!!!
COMIDA – bom, não comi
cachorro. Se comi foi enganada. Kkkkkkkk. Na verdade nem comemos carne. No
hotel, na café da manhã, apesar da variedade, era, digamos, aparente. Usam uma massa a que dão várias formas e
colocam alguma coisa como recheio. Hoje mesmo me senti tão feliz ao ver umas
“coxinhas” e fui com sede ao pote. Só enganação. Era a mesma massa em forma de
coxinha com um doce dentro. Frustrada!
A maioria dos alimentos
são adocicados. Para comer carne, fomos a um restaurante de uma cadeia
japonesa, mas como sempre, o tempero era adocicado.
Juro que fiquei igual a
pinto no lixo quando vi um mercado TESCO, empresa inglesa. Eita, vou tirar a
barriga da miséria! Descolei um franguinho assado... adocicado! As frutas,
linda, perfeitas... sem gosto! Só os pães escaparam, mesmo assim eram pães doces. Queijo... aleluia! Queijo de
preços estratosféricos!
Ah, ainda no quesito
comidinha. Na rua Nanjing há vários
Shoppings só de comidas. Tudo muito limpo, com ares de boutiques. Nenhum cachorrinho
à amostra. Hahahahaha, mas, sério, cada produto exposto de arrepiar!
Sim, é a cabeça de um porco. |
Ah, de novo. No bufet do
café da manhã, como toda Ásia, servem arroz, sopas, macarrão, legumes... e
ovos. Enchi os olhos com ovos cozidos, mas estranhei que estivessem em uma água
escura, as cascas rachadas e escuras. Coloquei um no prato, mas ao me servir,
ao tirar a casca do ovo... UURGH! Que fedor de podre! O mesmo aconteceu com
algo que me servi achando que era tofu. Descobri depois que seria fígado de
pato de alguma forma “apodrecido” muito apreciado pelo paladar chinês. Eca!
Eca! Eca! (Foto conseguida na net, já que não era permitido fotografar os alimentos servidos no hotel).
JARDIM YU
JARDIM YU
AAAAh, vamos lá. Vamos ao
Jardim Yu. O Jardim Yu é um local onde os prédios ainda são de madeira,
conservados no meio de uma selva de pedra, mantendo a arquitetura antiga.
O Jardim foi construído durante o reinado do Imperador Jiajing, da dinastia Ming (1559), como jardim privado da família de Pan Yunduan, um funcionário público da província de Sichuan, para que seus pais tivessem um local tranquilo. Os papis morreram antes de desfrutar do local. Peninha. Mesmo assim a gente agradece esse amor filial.
Hoje
é um polo turístico voltado para o comércio. É para encher os olhos pela
arquitetura, os detalhes, as ruas e vielas. É uma volta ao tempo quebrada pelos
vendedores que tentam lhe empurrar - insistentemente - bolsas e relógios falsos. Como meu irmão parece um mexicano, eles atacam falando "Hei, amigo!" e dizem duas ou três palavras em espanhol. A tática é nunca dar ouvidos, nem olhar quando eles chamam. É fazer ouvido de mercador e seguir adiante, ou até que você se aborreça com a insistência e grite um baita NO!O Jardim foi construído durante o reinado do Imperador Jiajing, da dinastia Ming (1559), como jardim privado da família de Pan Yunduan, um funcionário público da província de Sichuan, para que seus pais tivessem um local tranquilo. Os papis morreram antes de desfrutar do local. Peninha. Mesmo assim a gente agradece esse amor filial.
O ápice do Jardim Yu é, sem dúvida, o lago das carpas, bem no meio do complexo do jardim. Todo
mundo acorre a esse espaço para as fotos oficiais.
Mas antes de se aventurar
pelo Jardim Yu, você tem a obrigação moral - e espiritual - de entrar no Templo do Céu, bem
ao lado, onde fiquei simplesmente maaaravilhada com a arquitetura, com as
cores, com a profusão de deuses e, principalmente, por encontrar minha Amada
Mestra Kwan Yin. Chorei hoooorrores – de emoção. Lá estava ela, atrás do altar principal,
toda em “ouro”, esculpida em alto relevo. Linda, linda!
Último dia em Shanghai
amanheceu chovendo. E lá se foi minha programação. Para não perder de tudo, já
que o mano está com tosse e com a garganta ruim, fui dar uma voltinha na Praça do
Povo, aqui pertinho.
Ah, sem surpresas. Tudo
limpo e organizado. No meio da praça, há uma cascata, (desligada na hora em que
lá estive), onde um grupo enorme de pessoas da quinta idade, (hehehehe), melhor
dizendo, de idade indefinida, conversavam a toda altura. Pareciam papagaios na
areia quente.
Juro que me meti entre eles para tentar descobrir o que estava
rolando. Ao final, cheguei à conclusão que eles e elas apenas se reúnem ali pra
conversar e alguns para jogar cartas.
Mais adiante, numa das ruas da praça, dei
de cara com a literalmente, FEIRA DE CASAMENTOS. Os pais escrevem numa folha as
características e dotes de seus filhos que querem casar e os interessados ali
vão para ler e, quem sabe, encontrar um marido ou uma esposa. Esses papéis com
os anúncios são colocados sobre sombrinhas abertas no chão. E não é que são
muitos pais ali a postos sem perder as esperanças? Alguns já devem estar ali de
carteirinha, pois vi vários anúncios até plastificados.
Então, meninas, se vocês
querem casar com um "china", não percam as esperanças. Vão à Feira dos
casamentos, na Praça do Povo, em Shanghai!
Genteeeee, nem acreditei.
Fazer check in no segundo aeroporto de Shanghai foi a coisa mais tranqüila do
mundo. Só não foi melhor porque implicaram com minhas garrafinhas de amarula
que esqueci na mala de mão. Perdi-as.
voltaremos a Shanghai no final da nossa viagem, pois nosso voo para o Brasil partirá daqui.
voltaremos a Shanghai no final da nossa viagem, pois nosso voo para o Brasil partirá daqui.
Obrigada por compartilhar😍😘 Imaginando cada cena descrita... Fotos maravilhosas... 😍 😍 😍
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