domingo, 13 de novembro de 2011

ÍNDIA - DELHI

Aeroporto de Dubai – nada mais simples que se locomover nesse aeroporto. Nem precisa de mapa, apesar da imensidão. O que pega mesmo é quando você chega à sala de espera e se depara com os seus companheiros de viagem – de classe econômica, claro, pois as outras classe entram por outra sala e só acessam a aeronave depois que a plebe se acomodou. Gente, é um circo!
Nem tem como fotografar. Todo mundo olha desconfiado.





Você já começa a ter uma idéia do que a espera. E treme.
Anunciado o embarque, uma correria. Todo mundo quer embarcar ao mesmo tempo. Simplesmente não há fila. Embarca primeiro quem empurrar mais. Como já havia observando esse modus operandi no embarque em Johannesburg, catei a tia assim que vi a movimentação.
Conseguimos ir à frente da manada.

Bom, agora começa a maior disputa por espaço para acomodar a bagagem de mão. Levam de tudo. Até cadeirinha de brinquedo, tipo sofá para criança. Um monte de tralha. Uma gritaria que só aumenta e a molecada chorando. É ensurdecedor. E que imaginava que sendo um vôo da Emirates, seria tudo com muita classe. Quáaa! É que o vôo é considerado interno. Até o peso da bagagem é diferenciado.

Servido o jantar, dei nota mil para os comissários, pela paciência. Os neguins derramam comida, peidam, arrotam em um verdadeiro festival de quem arrota mais alto, jogam tudo no chão... Se você precisa ir ao toilete da aeronave, vá logo, antes de ser servida  refeição. Depois, será impossível entrar naquele recinto minúsculo.
Sujam tudo. Peidam em tudo e o pior, sujam de m... na maior cara de pau.

Vi uma gorda lady sair do toilete e nesse momento tudo ao redor ficou empestiado do fedor de seus subestratos. A comissária que por ali passava, tadinha, por mais que tenha sido treinada, levou instintivamente a mão ao nariz para tapá-lo, ao tempo em que dizia alguma coisa que só pode ser traduzido por  - puta merda!

Depois disso só tomando um vinho gentilmente oferecido, e sofregamente aceito como válvula de escape,  para ver se o tempo passa rapidinho, já que nada me incomoda mais do que moleque chorando, gritando, fazendo birra em um vôo. Dá vontade de jogar janela afora, junto com os pais.

 Aterrissagem perfeita, recomeça o estouro da boiada. Claro, depois que a nobreza sai, com tempo de ficar a salvo do que virá atrás. Todo mundo levanta ao mesmo tempo e a gritaria aumenta.
Jisuuuuuus, dai-me paciência!

Preparei-me psicologicamente para a zorra que seria no aeroporto, controle de passaporte, apanhar a bagagem, alfândega...
Imaginei um aeroporto caindo aos pedaços, sujo, confusão. SURPRESA! Caímos em um longo caminho de saída todo atapetado, bem fofo de rico desenho. Aeroporto limpo e até moderninho. Mas vá esperando. Não fique tão animado/a.

Ao apresentar nossos passaportes, no formulário de entrada, tia Kim não havia assinado e o funcionário que nos atendeu, vendo que ela demorava a acomodar sua bagagem de mão, simplesmente mandou que eu assinasse por ela. O nome dela. Rsrsrsrsrs. Não, tia Kim assinou direitinho.

 Saída do aeroporto. Como combinado, alguém estaria nos esperando com aquelas plaquinhas com o nome da gente. Bem chique, já que Gaurav havia sofrido um acidente de moto e estava machucado. Procurei pra lá, pra cá... epa. Dá calafrios chegar a Delhi e não ter ninguém esperando. Só na segunda passagem de pra lá e pra cá vi meu nome. Eu esperava encontrar um nome tipo FRAN HARDY. Nada. Era MS Francisca bem pequeno. Não iria achar nunca no meio daquela floresta de folhas de papel com nomes. Mesmo assim foi um alívio ver que havia alguém nos esperando.

Majol era o nome do indiano baixinho, sorridente e todo solicito que abriu caminho para nós até a área de desembarque, para apanharmos o carro. Ai eu comecei a ver a verdadeira Índia do trânsito mais caótico. Buzinas milhões, um empurra empurra de carros, todos querendo encostar. Tive um acesso de riso. Uma coisa é ver isso nos filmes. Outra é ver ao vivo e a cores.

O trajeto entre o aeroporto e o hotel foi um longo período de agonia. A cada instante eu esperava uma batida nosso carro. Era cada fino, os carros passam tirando tinta. 

Na região do hotel a coisa complicou. Carros, pessoas, animais, tuc tucs, bicicletas... região velha, feia, suja, lixo aos montes, movimento intenso de comércio, apesar de já ser quase 10 horas da noite... Delhi não dorme.
 Bem vindas a Índia! Bem vindas  a Delhi. A velha Delhi. É. Estávamos no centro da velha Delhi. 

Complicou. Tia Kim começou a ter um ataque, um piti só ao ver tudo aquilo, aquela torre de Babel. Como eu já estava preparada, tirei do bolso o meu discurso – eu lhe disse para não vir. Aqui não seria nada do que a senhora esperava. Vai piorar.
Desliguei meu radar para reclamações. 

O hotel até que é bom, mas as imediações... mas esperar o que do centro de Old Delhi? 
Imediações do hotel em Delhi

Pronto. Hora da revista no quarto do hotel. Mil reclamações e eu contando um milhão, de ré. A toalha está dura e encardida. Esse lençol, eu não uso. Esse cobertor está sujo. Essa fronha...
aaarrá...a senhora trouxe as fronhas que lhe falei? Não? Pois eu trouxe a minha. Trouxe a toalha para uma emergência? Pois eu trouxe a minha. Por isso que minha mala está pesada. Então...
Hotel em Delhi


Tia Kim passou a noite bufando. Sabem aquelas chaleiras que tem um apito para avisar quando a água ferve? Assim fica a tia Kim.

No café da manhã, em cujo salão fomos recebidas por um sonoro arroto de um hóspede - seriam boas vindas? - outra saraivada de reclamações. E o caldo entornou quando fomos para nosso  primeiro passeio em Delhi.

 Apresentou-se nosso guia em Delhi. Rahul. Identifiquei-o de cara no lobby do hotel. Bem típico. E lá fomos nós por meio de ruas estreitas, sujas, pessoas sujas, trânsito infernal, buzinaço e aumentando, e aumentando, até um dos mercados, onde descemos ao lado da maior mesquita de Delhi – Jami Masjid, construída pelo imperador Shah Jahan, em 1656.


Trânsito caótico de Delhi

Quem é de quem?


 Pronto, começou. A tia Kim entrar numa mesquita? É mesmo que dizer a ela que estará entrando pretinha no inferno. Não vai, não? Então fique aqui porque eu vou.  E lá fui com Rahul tirar os sapatos para poder entrar na Mesquita. Fotos, fotos, fotos.


Nosso guia - Rahul. Podem copiar o meu modelito.

Sério. O modelito nao é lavado há trocentos anos. Morrendo de vontade de tirá-lo.

 E como calor, o odor do moletito MATA!




Quem disse que mesquita é para se rezar?




Fala sério! não é linda? Pena que suja.

Trabalho riquíssimo

Depois do pic-nic, lava-se as louças e bebe-se... ao lado, mas dentro da mesquita.

e se arrancha também


 Quando voltamos, pasmem, tia Kim estava toda feliz, com uma sacola na mão. Não havia ficado parada nos esperando. Foi às compras ali mesmo, atravessando a rua. Comprou uma mantinha de algodão para usar como lençol e uma toalha.
 Geeente, eu queria ser uma mosquinha para ver tudo isso. A tia fazendo compras sem saber uma palavra de inglês. Morro de rir dela ficar conversando com as pessoas em português, achando que as pessoas estão entendendo tudinho! E não adianta eu falar que a pessoa não está entendendo. 
 No meio da confusão nos dirigimos ao Centro Administrativo de Delhi.

Rashtrapati Bhavan






  A visita seguinte foi ao Memorial de Mahtma Gandhi. Um lugar gostoso, calmo, tranquilo, um oásis no meio da confusão, que é Delhi. Ali tudo transpira calma, serenidade. Embora o prédio seja enorme, Gandhi usava apenas dois cômodos. E lá estavam seus tamancos, o cajado, sua cama, feita por ele mesmo, sua almofada para meditar, seus inconfundíveis óculos. Ah, ele costumava fiar para meditar.








Saindo pela porta do quarto que dá para o jardim, vê-se pegadas, simbolizando os últimos passos de Gandhi. Saiu do quarto para ir rezar no jardim e lá foi assassinado. Hoje, no local, há um pequeno templo onde algum anônimo deposita uma rosa. É um lugar quase sagrado.
É incrível ver como os indianos acorrem aos lugares históricos e sagrados. Eles vem de todos os lugares, pobres, ricos, abastados e até os miseráveis, como uma homenagem à Mãe Índia representada por homens célebres, por templos...
 Para eles, os nacionais tem um preço diferenciado, até mesmo nas passagens de avião pela Air Índia, e filas também diferenciadas. Igualzinho ao nosso Brasil, onde os estrangeiros tem prioridades em tudo. Falta-nos a nacionalidade!
Cumprindo a nossa programação, O Templo Baha’i, ou o Templo do Lótus, ou Templo da Paz. Belíssimo! Para esse Templo acorrem pessoas de todas as religiões. Tem forma de lótus. Em mármore branco. Simples por dentro, mas com uma presença forte. Não é permitido fotografar dentro dos Templos.







Não sei porque tenho resistido a tentação de fotografar escondido. Acho que algum lado pio dentro de mim anda respeitando os lugares sacros. Justo eu, uma pirata de fotografia.:o))
Hora de visitar o Templo de vários deuses. Lakshmi, Krishna, Shiva, Ganesha... todos em um mesmo Templo. O difícil é tentar explicar esse panteão para a tia. Mas ela foi toda serelepe ao Templo de Lakshmi, talvez por ser o nome de minha filha.







 AULA DE ETIQUETA
Hora de almoçar porque ninguém é de ferro. Ai, gente, começou a aula de etiqueta. Anotem ai:
 É permitido, aliás, você  DEVE se servir dos alimentos com as mãos. Mas para levar os alimentos à boca, use apenas a mão direita, porque a esquerda é usada para se lavar depois de um número 2.
Ninguém repara se você acabou de manusear um maço de notas amassadas e sujas e pega na comida. Normal! Mas você TEM que se lambuzar nos molhos, até derramar na roupa e ostentar, com orgulho, a sujeirinha discreta de molho de curry de uns 20 cm na camisa, como prova de boa mesa. Boa mesa mesmo é chupar os dedos, mesmo que não tenha lavado as mãos,  dar uns arrotos beeem altos e até, com desculpa da palavra, mas é a única cabível – PEIDAR. Ah, isso demonstra que seu estômago aceitou a boa comida e está satisfeito. Feliz, até.
Ah, não esqueça de espalitar os dentes com as unhas. Ninguém irá reparar. Só duas capiongas vindas lá do Brasil que ficam de boca aberta vendo tudo isso e achando muito bizarro!
Vale também enfiar o dedo no nariz e limpar o salão. Complete a limpeza passando o dedo na sua blusa/camisa, para retirar os resíduos nasais.
Sabem como aprendemos essas regras de etiqueta? Convidamos nosso guia e o motorista a almoçarem conosco. Precisavam ver a cara do motorista. Para ele era como ter sido convidado a entrar no céu pelo próprio Lord Vishnu, ou Shiva ou, melhor ainda, pelo todo poderoso Brahma. Mas o bom mesmo foi observar que Amit guardava o palito de dentes, já usado, atrás da orelha para uso posterior.
 Ah, você não pagará mico, se for homem, de mijar na rua. Basta virar de costas para rua. Não sei como as mulheres se viram se estão apartadas para uma mijadinha. Também, se você é homem, pode, literalmente e ostensivamente, coçar o saco. Até dar uma puxadinha no seu prepúcio. Sinal de sua masculinidade. Ninguém irá lhe dar uma descompostura. Até as mulheres coçam por cima das roupas, as suas partes pudendas. O que será que causa tanta coceira? Melhor não saber.
Como parte do pacote de etiqueta, saiba que dar uma boa cusparada no chão é a coisa mais natural. Há concursos de cusparada mais distante para todos os lados. E algumas são até coloridas. São as cusparadas dos usuários de uma folha – betel piper – um estimulante que deixa os dentes e língua vermelhos.


Durante o almoço discuti com Rahul sobre um lugar que eu queria ir. Ai, cadê meu lap top? E tentar descrever o lugar sem saber o nome é uma novela. Digo ao guia que o templo lembra três faces, ou a representação de Brahma. Ei, não é a cerveja, não! Lembro de um exemplo  melhor, um filme. Digo ao guia que o filme Faana, com Amir Khan e Kajol, tem uma parte filmada lá, onde Kajol, cega, dança em um show. Pronto. Cinema também é cultura e o lugar é identificado. 
Ainda bem que os indianos são fanáticos por cinema e sabem tudo. Se Rahul não sabe, Amit, nosso motorista,  socorre-nos.
Trata-se do Templo dos Templos. Swaminarayna Akhashdarham

E lá fomos nós, contrariando o roteiro determinado pelo Gaurav para o nosso guia. Ora, quem diz o que quer ver sou eu! Que se dane o Red Fort. Esse de Delhi é uma cópia do Red Fort de Agra, onde iremos dentro de alguns dias.
 Nossa, o lugar é bem distante do centro de Delhi. Claro eu há muito eu desliguei o meu reclamemometro (isso existe?). Ignoro as reclamações da tia. Estou muito excitada pra me aborrecer. 
 A primeira visão é de tirar o fôlego. Pena que é tarde e fotografar contra a luz não dá e não se pode fotografar lá dentro. Aliás, tive que deixar todo equipamento no carro. Impossível até de passar pela barreira eletrônica.
 Apenas Rahul e eu fomos ao Templo. Amit ficou de babá da tia.

Valer-me-ei de fotos da net para que tenham uma ideia do que é o Templo.




























http://www.akshardham.com/whatisakdm/index.htm
Não, não existem palavras para descrever o templo. Foi a coisa mais linda que meus olhos e meu coração já viram. Tão lindo, tão lindo, tão divino que chorei copiosamente, para desespero de um  apurado Rahul, que não sabia o que estava acontecendo. Demorei para explicar que chorava de pura emoção. Por mim eu ficaria um dia todo, uma semana toda, um ano todo, a vida toda ali, olhando, admirando, meditando sobre cada detalhe. Tanto que demoramos um tiquinho a mais e quando voltamos ao carro, ai, EU tive que enfrentar a ira e indignação de uma tia Kim histérica.

Levei o maior sabão. Rahul e Amit ficaram sem entender o que estava acontecendo.
Ai, caramba. Eu não vim aqui para entrar por uma porta e sair por outra. Aliás, foi essa uma exigência que fiz ao Gaurav. Mas fiquei P*** da vida por ser chamada a atenção da frente de estranhos, como se fosse uma  menina amarela.

Resultado – ficamos as duas trombudas. De castigo, chegamos ao hotel e não desci para jantar. Consequentemente, dona tia Kim ficou com fome. Mas também não deu o braço a torcer. Simplesmente me deitei e dormi. Acordei lá pelas 11 horas da noite e tomei um banho. Só quando a tromba da tia diminuiu e falou comigo, foi que ofereci um capuccino – cachimbo da paz. GRUMPFF!
 Ah, preciso falar do café da manhã daqui – comer feijão doce pela manhã? E tudo mais apimentado, claro. Chafé. Leite, bom, mais da metade água. Enfim, não temos nos alimentado bem pela manhã. Frutas? Onde?

Segundo dia em Delhi.  Foi corrido. Não abri mão de visitar o Qutub Minar. Outro local bem distante do centro de Delhi. Ah, maravilhoso. Maravilhosa é a emoção de estar diante do Pilar de Ashoka, o imperador que implantou o budismo na Índia.
Recomendo que assistam ao filme, indiano, é claro, sob o título Ashok – com o rival do meu amado – um tal de Sha Ruk Khan. rsrsrsrs 







Atrás, Qutb Minar com 5 andares - Torre da Vitória




Pilar de Ashoka, ao meio




Mesquita Quwwat-us-Islam







* Asoka era filho do imperador máuria Bindusara e de sua rainha 'Dharma' (embora ela fosse uma brâmane ou shubhadrangi, era subestimada porque não tinha sangue real). Ashoka teve vários irmãos mais velhos (todos meio-irmãos, filhos de outras esposas de Bindusara). Ele tinha apenas um irmão mais novo, Vitthashoka (um irmão muito amado da mesma mãe). Devido à sua grande inteligência e habilidades de guerreiro, dizia-se ter sido o favorito de seu avô Chandragupta Máuria. Como diz a lenda, quando Chandragupta Máuria deixou seu império por uma vida jainista, ele jogou fora sua espada. Asoka encontrou a espada e a guardou, apesar da advertência de seu avô.
Asoka, em sua adolescência, era rude e impertinente. Era um caçador temível. Foi um xátria e recebeu todos os treinamentos militares reais e outros conhecimentos védicos. De acordo com uma lenda, ele matou um leão com apenas uma haste de madeira. Era muito conhecido por sua luta de espadas. Ele era muito aventureiro e isso fez dele um lutador espetacular. Era um guerreiro assustador e uma general sem coração. Devido a esta qualidade, ele foi enviado para destruir o motim de Avanti.(Wikipédia).
Depois de avaliar os estragos que as guerras produziam, o imperador desistiu das conquistas militares para se converter ao Budismo.
A Asoka deve-se o símbolo da Índia – 4 leões sobre um pilar. O pilar de Asoka.

Ah detalhe – fofoca – quando Rahul chegou ao hotel, não pude deixar de observar que ele estava todo barbeado, perfumado, talco no peito. O dia promete, pensei com meus botões.
Outra coisa que aprendi depois de alguns desfalques na minha contabilidade. A toda hora o guia pergunta se você está feliz. Sabe por que? Se você está feliz, deve fazer o guia feliz com uma boa gorjeta! Eles não dão murro em ponta de faca!

9 comentários:

  1. Lindos os lugares que vc visitou, Fran! E exóticos! Não sei se eu teria vontade (e coragem) de ir a India, mas viajar por ela através do seu blog tem sido bem interessante! parabéns!
    beijo gde
    Karla Gê

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  2. Nossa, que aventura, hein? E é muito divertido ler nas suas palavras!

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  3. Fran, estou pasma com a coragem da Tia Kim em ir com Vc a esses lugares! Confesso que prefiro conhecê-los através de seus relatos tão gostosos de se ler. Estou adorando e aprendendo!

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  4. Karla, nao quero desencorajar ninguém a ir à Índia. Relato o que vi, senti e passei, sem dourar a pílula. Tudo é experiência válida. Eu não voltaria, por um simples motivo - desjo conhecer outros países. Então vou investir nesse novo projeto.
    Claro que vi lugares lindos que ficariam mais lindos se fossem limpos e preservados.Uma pena. Tanta riqueza cultural se perdendo.

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  5. Lia, procuro contar as coisas com uma pitada de humor. Tudo fica mais divertido. Que bom que gostou. Obrigada pela visita.

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  6. Marilda, querida, Kim e eu temos uma relaçao de briga e viagens. Viajamos juntas desde 1975. Eu sempre ME juro que não a levo mais. É sempre assim. Ela é bem comodista e eu aventureira. Mas, se eu não levar, tadinha, ela nunca irá. Se bem que ela vai sozinha para Madjugore, onde ela se sente no céu. Mas, convenhamos, já está com 80 anos. Engraçado. Ela não cansou - muito - em Dubai e topava todos os passeios.Nem reclamou por não ter igreja católica. hahahaha

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  7. Fran, fiquei maravilhada com esses templos, imagino a emoção!!! Vc e tia Kim juntas viajando deve ser mto engraçado!! Vcs não viveriam felizes uma sem a outra!! Rsrs BJss Glorinha

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  8. Namastê...Muito criativa...Auspicioso Blog...me Anima muito suas histórias...estou indo para India em final de Janeiro...Ainda procuro um Hotel no centro de Delhi? Qual se Hospedou...alguma Dica? Parabéns e Um Próspero 2014 Cidadã...AbraçOm Aley

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    1. Om Aley, a escolha do hotel ficou por conta da agência de um amigo. Na verdade esse hotel em que ficamos fechou. Sugiro que vc entre em contato com Gaurav101123@gmail.com. Ele poderá ajudar. Ou, se não quiser ter muitas surpresas, escolha algum hotel da rede Accord (Ibis). São quase iguais no mundo todo.

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