Fácil saber que já nos aproximávamos de Varanasi. O avião mergulhou em uma nuvem de poluição.
Aeroporto de Varanasi |
Descer da aeronave foi até engraçado. Vimos dois terminais. Um antigo e outra moderno. Um ônibus desses de apanhar os passageiros na aeronave e levar ao terminal. Mas nada de ônibus. Fizeram sinal para os passageiros seguissem a pé até o terminal mais novo, e mais distante. Parecia uma manada. Claro que a gringaiada toda levou na boa e todo mundo ria e fotografava. Quando estávamos a porta do terminal, o ônibus passou por nós e soltou uma bela baforada de fumaça na nossa cara. Tipo sacanagem mesmo!
Na saída do aeroporto, o guia nos esperava já com instrução de nos levar direito para a cerimônia aarti, a cerimônia do rio Ganges, que começaria às 18.30 h. Corremos um tanto, porque a tia Kim precisava de um toilet. Eu disse que aquela m.... da comida do tal hotel Usha estava uma droga. Nós duas com dor de barriga.
Mulheres trabalhando no jardim do aeroporto de Varanasi |
Fomos recebidas no hotel Meradan Grand com colares de flores, as marigolds. Tia queria rejeitar, porque são de cravo de defunto. Hahahaha
Varanasi está no Estado Uttar Pradesh e tem uma população de 4 milhões de habitantes. É considerada a cidade mais antiga do mundo! É contemporânea de Babilônia e Nínive. O primeiro nome de Varanasi foi Kashi. Depois mudou para Banaras e finalmente Varanasi, que é a fusão dos nomes dois rios que passam na cidade. Varanasi vem da junção dos rios Varana e Asi, que correm para norte e sul da cidade, respectivamente.
Kashi (Cidade da Luz), Banaras,em algumas grafias encontramos Benares, Varanasi, está localizada na margem oeste do Ganges, é a cidade mais sagrada da Índia, com tradições que remontam há 3 mil anos. É a cidade de Shiva, um dos 12 lugares onde o deus se refugiou depois que desceu do céu em um pilar de luz (jyotirlinga ou lingam de luz). Só podia ser Shiva. Não contente com um lingam, o fez em 12 lingams, 12 falos de luz! Porreta!!! Obs - não tenho certeza quanto ao plural de lingam.
São 6 km de cais com quase 90 ghats, onde se realizam os rituais diários e até as cremações.
Para os hindus, morrer em Varanasi é motivo de comemoração e acreditam que isso confere à pessoa salvação instantânea. Rompendo a roda de encarnações (samsara?) a que chamam de moksha, libertação do cliclo de nascimento e morte. Acreditam que Shiva sussurra ao ouvido do moribundo.
Benarasi Masti
Benarasi Masti / Conhecida como a capital cultural da Índia, Varanasi é famosa por seu estilo de vida religiosa e espiritual. Um dos lugares de peregrinação mais importante para jainistas, budistas e hindus, especialmente, Varanasi é situada às margens do Santo Ganges, que desempenha um papel importante no dia-a-dia do povo de Varanasi. Por ser a cidade mais velha do mundo, Varanasi foi uma testemunha muda de muitas grandes convulsões históricas e eventos.
A mitologia rege a cidade e há muitos lugares e instituições religiosas e lugares de culto por toda parte, onde as pessoas visitam todos os dias, especialmente no período da manhã e à noite. No olhar mais atento, ainda se pode encontrar os cultos culto primitivo que ainda estão em prática. A religiosidade da região é evidente pelo fato de que Buda, Tirthankars Jain, Shaiva e Vaishnava vários santos, Kabir e Tulsi nasceram aqui ou foram associados com o local de uma forma significativa e ter passado muito tempo aqui.
Pessoas de Benaras são conhecidos por serem os expoentes da literatura, música, filosofia védica, artes, artesanato e arquitetura. Aspectos sócio-econômicos da cidade são altamente influenciados pelo Ganges e na maioria dos festivais hindus. Pessoas podem ser vistas usando as Ghats para o banho (frentes de rio), mesmo antes do amanhecer como uma parte importante de seus rituais. Em Varanasi, o ambiente é descontraído, em geral, e podemos ver as pessoas mastigar o famoso "paan 'e conversando de forma descontraída. Que não mantém Varanasi para trás, como é evidente, as indústrias de cultivo moderno na cidade. Varanasi é também a sede mais antiga da educação na Índia (Sarva Vidya ki Rajdhani) e Benaras Universidade Hindu ainda é famoso em todo o mundo para seus estudiosos. A cidade é também um lugar para o sânscrito e ainda se pode ver a tradição Guru-Shishya sendo seguido aqui em certos lugares.
Vários costumes sociais e religiosos co-existem na cidade e o sistema de castas ainda é prevalente aqui. As pessoas usam 'Gamcha "(uma toalha de algodão), para tomar banho no Ganges e beber Thandai (um refrigerante com o leite como sua base), que se tornaram uma parte da identidade cultural das formas tradicionais de Varanasi. Música, teatro e entretenimento encontram um lugar na vida das pessoas. Suas tradições de dança e música vocal e instrumental é altamente desenvolvida e pode-se pegar os vislumbres de drama popular no 'Ramlila' organizado antes Dussehra. Jogos e desportos tradicionais incluem "Akharas ', onde wrestling ou competições" kushti' são organizados. Turistas estrangeiros gostam de andar de cavalo-driven 'Ekkas e rickshaws biciletas adaptadas que ainda estão em uso aqui. Ciência médica indiana Ayurveda de yoga e meditação são apreciadas aqui desde a antiguidade..
A mitologia rege a cidade e há muitos lugares e instituições religiosas e lugares de culto por toda parte, onde as pessoas visitam todos os dias, especialmente no período da manhã e à noite. No olhar mais atento, ainda se pode encontrar os cultos culto primitivo que ainda estão em prática. A religiosidade da região é evidente pelo fato de que Buda, Tirthankars Jain, Shaiva e Vaishnava vários santos, Kabir e Tulsi nasceram aqui ou foram associados com o local de uma forma significativa e ter passado muito tempo aqui.
Pessoas de Benaras são conhecidos por serem os expoentes da literatura, música, filosofia védica, artes, artesanato e arquitetura. Aspectos sócio-econômicos da cidade são altamente influenciados pelo Ganges e na maioria dos festivais hindus. Pessoas podem ser vistas usando as Ghats para o banho (frentes de rio), mesmo antes do amanhecer como uma parte importante de seus rituais. Em Varanasi, o ambiente é descontraído, em geral, e podemos ver as pessoas mastigar o famoso "paan 'e conversando de forma descontraída. Que não mantém Varanasi para trás, como é evidente, as indústrias de cultivo moderno na cidade. Varanasi é também a sede mais antiga da educação na Índia (Sarva Vidya ki Rajdhani) e Benaras Universidade Hindu ainda é famoso em todo o mundo para seus estudiosos. A cidade é também um lugar para o sânscrito e ainda se pode ver a tradição Guru-Shishya sendo seguido aqui em certos lugares.
Vários costumes sociais e religiosos co-existem na cidade e o sistema de castas ainda é prevalente aqui. As pessoas usam 'Gamcha "(uma toalha de algodão), para tomar banho no Ganges e beber Thandai (um refrigerante com o leite como sua base), que se tornaram uma parte da identidade cultural das formas tradicionais de Varanasi. Música, teatro e entretenimento encontram um lugar na vida das pessoas. Suas tradições de dança e música vocal e instrumental é altamente desenvolvida e pode-se pegar os vislumbres de drama popular no 'Ramlila' organizado antes Dussehra. Jogos e desportos tradicionais incluem "Akharas ', onde wrestling ou competições" kushti' são organizados. Turistas estrangeiros gostam de andar de cavalo-driven 'Ekkas e rickshaws biciletas adaptadas que ainda estão em uso aqui. Ciência médica indiana Ayurveda de yoga e meditação são apreciadas aqui desde a antiguidade..
Ir para uma das Ghats onde acontecem as cerimônias foi uma novela. Impossível descrever. Vamos a uma pálida ideia. Fomos de carro, em meio ao um trânsito caótico, poeirento, buzinaço, misto de gente, vacas, cabras, carros, tuc-tuc, bicicletas, rickshaw, cocô de vaca, mijo de gente... não, isso só existe na Índia! Então, fomos de carro até uma certa parte do caminho e de lá em diante fomos outro trecho de rickshaw. Não sendo mais permitido seguir, só a pé mesmo para chegarmos a uma das Ghats. Gente pra fazer uma guerra.
Finalmente encontramos um lugarzinho para a Kim sentar e me aventurei em busca de melhor lugar para fotografar. Fui entrando, dando uma de mariazinha sem braço até ficar praticamente de frente a um dos sacerdotes oficiantes, a poucos metros da beira do rio Ganges, na escadaria. Fogo, incensos, cores, luzes, sinos, cantos, mantras, velas votivas, flores, gente apanhando água do rio que, mesmo sendo noite, via-se o quanto é suja, quanto lixo. Grande parte dos turistas contrata um lugar nas canoas que ficam na água, de frente às Ghats, para que tenham uma melhor visão.
Diyas |
Mas eu parei por ali mesmo. Bem diante de um sacerdote que me fascinou. Ai, Cacilda! Tirei um monte de fotos dele oficiando. A cerimônia demora uns 45 minutos e ao final, os sacerdotes distribuem – não me perguntem o que é, mas todo mundo disputava, até eu, alguma coisa que não sei se é de comer ou pra guardar. Mas repassei a oferenda a devotos mais devotos!
Acreditem, tive a cara de pau de pedir ao nosso guia – Anand – para pedir ao sacerdote para vir mais próximo para eu fotografá-lo. TESOURO! Detalhe – ele trazia no braço uma pulseira com a marca PUMA! Moderninho, esse sacerdote. Quer saber? Eu adotaria na hooooora! Hahahaha
Essa pulseira PUMA é um charme só |
http://www.youtube.com/watch?v=ffzdGxJLrtU
http://www.youtube.com/watch?v=tMsSa1eR0AY&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=mDFtqJ57Fh4&feature=related
Varanasi Ghats
Varanasi ou Kashi é mais velha que as tradições. Varanasi apresenta uma combinação única de física, elementos metafísicos e sobrenaturais. De acordo com a mitologia hindu, Varanasi liberta alma do corpo humano para o final. São as Ganga Ghats de Varanasi que complementam o conceito de divindade. Ghats de Ganga são talvez os mais sagrados pontos de Varanasi. Ganga Ghats em Varanasi estão cheias de peregrinos que afluem ao local para dar um mergulho no Ganges sagrado, que acreditam, absolve todos os pecados.
Há um número de templos na margem do rio Ganga, em Varanasi. Acredita-se que as pessoas estão limpos fisicamente, mentalmente e espiritualmente nas Ghats Ganga. É nas Ghats do Ganga onde vemos a vida e a morte juntos. Por milhares de anos as pessoas foram lotando essas Ghats para oferecer suas orações da manhã para o sol nascente. Existem mais de 100 ghats ao lado de Ganga em Varanasi. Algumas das Ghats proeminentes e populares em Varanasi são as Ghat Dasaswamedh, Manikarnika Ghat, Harischandra Ghat, Kabir e Assi Ghat Ghat.
Há um número de templos na margem do rio Ganga, em Varanasi. Acredita-se que as pessoas estão limpos fisicamente, mentalmente e espiritualmente nas Ghats Ganga. É nas Ghats do Ganga onde vemos a vida e a morte juntos. Por milhares de anos as pessoas foram lotando essas Ghats para oferecer suas orações da manhã para o sol nascente. Existem mais de 100 ghats ao lado de Ganga em Varanasi. Algumas das Ghats proeminentes e populares em Varanasi são as Ghat Dasaswamedh, Manikarnika Ghat, Harischandra Ghat, Kabir e Assi Ghat Ghat.
http://www.varanasicity.com/ganges-ghats.html
Retornar ao hotel foi uma tarefa super difícil. Outra a vez o trânsito estava uma loucura! Apanhamos um tuc tuc.
Chegar ao hotel foi um alívio enorme. Kim e eu disputávamos o trono, com dor de barriga. Maldita comida daquele hotel safado de Khajuraho. O tal do hotel é 4 estrelas. Bonito por fora e na recepção. Passou dali, é uma droga!
Ah, agora sim. O hotel em Varanasi é quase perfeito. Se a limpeza fosse perfeita. Mas limpeza não é o forte da turma daqui. Apenas dá para o gasto.
Segundo dia em Varanasi – nossa programação com a visita a Sanarth, posso dizer que é uma cidadezinha colada aqui, onde Sidartha Gautama fez seu primeiro sermão.
Viiiiva! Um lugar limpo, finalmente. Vários turistas ajudavam a limpar o local. Japoneses. Eles catavam lixo por ali jogado. Coisas pequenas.
Trata-se de um quase jardim, onde havia monastérios. Hoje só há uma stupa bem grande, podendo-se ver parte do revestimento ornado com flores de lótus.
Essa stupa chama-se Dhamekh, do século V, construída no local onde, acredita-se, Buda tenha proferido seu primeiro sermão– Dharmachakra, ou a Roda da Lei - para 5 discípulos, após atingir a iluminação.
Um grupo asiático rezava do lado de fora, à sombra, guiados por um sacerdote budista moderninho – fazia uso de um som portátil, com microfone. Para encerrar a prece, o grupo deu três voltas ao redor da stupa, em procissão.
No complexo há um pilar de Ashoka e os restos da stupa Dharmarajika, erquida por esse imperador.
Com um grupo de búlgaros que adoraram meu extensor |
O Pilar do Leão de Ashoka
O Pilar do Leão de Ashoka ou do Pilar Leão de Sarnath é o símbolo nacional da Índia. O pilar Sarnath tem um dos Editais da Ashoka, uma inscrição contra a divisão no seio da comunidade budista, que diz: "Ninguém poderá causar divisão na ordem de monges". O pilar Sarnath é uma coluna encimada por uma capital, que consiste de um dossel representando um sino em forma de flor de lótus invertido, um ábaco curto cilíndrico, com quatro rodas raiadas de 24 Dharma com quatro animais (um elefante, um touro, um cavalo, um leão).
Os quatro animais na capital Sarnath - Acredita-se que simbolizam diferentes etapas da vida do Senhor Buddha. O elefante representa a idéia de Buda, em referência ao sonho da rainha Maya de um elefante branco que entrasse em seu ventre. O Touro representa o desejo durante a vida do Buda como um príncipe. O Cavalo representa partida Buda da vida palaciana. O leão representa a realização de Buda.
Além das interpretações religiosas, existem algumas interpretações não-religiosos também sobre o simbolismo do pilar de Ashoka em Sarnath. Segundo eles, os quatro leões simbolizam as regras de Ashoka sobre as quatro direções, as rodas como símbolos de seu governo iluminado (Chakravartin) e os quatro animais como símbolos de quatro territórios adjacentes da Índia.
Os quatro animais na capital Sarnath - Acredita-se que simbolizam diferentes etapas da vida do Senhor Buddha. O elefante representa a idéia de Buda, em referência ao sonho da rainha Maya de um elefante branco que entrasse em seu ventre. O Touro representa o desejo durante a vida do Buda como um príncipe. O Cavalo representa partida Buda da vida palaciana. O leão representa a realização de Buda.
Além das interpretações religiosas, existem algumas interpretações não-religiosos também sobre o simbolismo do pilar de Ashoka em Sarnath. Segundo eles, os quatro leões simbolizam as regras de Ashoka sobre as quatro direções, as rodas como símbolos de seu governo iluminado (Chakravartin) e os quatro animais como símbolos de quatro territórios adjacentes da Índia.
http://www.varanasicity.com/ganges-ghats.html
Visita ao museu arqueológico. Muitas peças bonitas. Inclusive o pilar de Ashoka com os 4 leões e os 4 animais que é, até hoje, uma das armas da Índia.
Dispensei a visita aos demais templos budistas, já que iremos a Bodhygaya e ao Nepal. Mas fiz questão de ir a um parque onde há uma enorme estátua de Buda.
Emergência. Voltamos imediatamente ao hotel por conta de corrida ao "miguel". Kim passando muito mal. Parada emergencial em um restaurante e outra paradinha básica em uma farmácia para abastecer a farmácia itinerante.
Como eu estava muito enjoada, até pensar em comida me dava arrepios, passamos em um restaurante recomendado pelo guia, onde, para um surpreso dono, pedi arroz doce - Kheer. Mas é sobremesa. Pois eu quero a sobremesa!
O Kheer é arroz doce, com leite, passas, nozes, castanhas e pistache. (Depois comi um Kheer muito estranho – feito de macarrão tipo cabelo de anjo).
Enfim, foi o kheer que acalmou meu estômago.
Resto do dia todo no hotel. Apenas descansando. Olhando a Kim correr pro banheiro. Não me fale em comida. Tomei coca-cola e um imosec. Foi tudo. Só à noite pedimos um macarrão com creme e alho. Hummm... estava bom!
Levantei às 4.45 h da manhã. Às 5.15 h o guia viria me apanhar para irmos ao Ganges para o ver o sol nascer e as orações dos fiéis, com o banho ritual.
Ver Varanasi acordando chega a ser diferente. Sente-se falta do ruge-ruge do trânsito. Da barulheira. Do caos.
Pelas vielas que levam às Ghats, onde você tem que prestar atenção aonde pisa. Muito cocô de vaca. (ai, essa reforma ortográfica me mata. Estranho não ter mais acento e ai fica-se sem saber se é côco ou cocô, Bah!)
Distraída, não vi uma vaca se aproximando de mim. De repente o guia me chamou a atenção, pois uma vaca com um bezerro cismou comigo e vinha para me atacar. O guia falou pra eu me encostar na parede. Eu lá sabia que aquele ser que muge queria passar e eu estava no caminho dela? Eu, hein? Pois acreditem. A "porra louca" da vaca me atacou. Deu uma chifrada que pegou de raspão nas minhas costelas. Vários homens gritaram com a ruminante e a afastaram de mim. Eu mereço!
A vaca doida e seu rebento |
Acreditam que agora, depois de tanto tempo, tenho sentido que a região onde a louca da vaca me atingiu, está levemente dolorida?
Ainda bem que não me machucou sério. Foi só o susto.
Não me digam que a vaca reconheceu a outra - só aceito se AMBAS forem muito SAGRADAS! hahahaha
O RIO GANGES
Lendas do Ganga
Rio Ganga (Ganges) detem uma posição exaltada e sagrado na religião hindu. O importante lugar do rio Ganges pode ser avaliada pelo fato de que muitos textos antigos da Índia referem-se ao rio em lugares diferentes. Rio Ganges é repetidamente invocado nos Vedas, os Puranas, o Mahabharata e o Ramayana. Na mitologia hindu, Rio Ganga está associado com muitas lendas e mitos. De acordo com lendas, rio Ganga é considerado como uma das duas filhas de Meru (Himalaia), sendo o outro Uma, consorte de Shiva.
De acordo com uma lenda, Indra pediu aos céus para o Ganges ser dado aos deuses com sua águas frescas. Lendas diferentes sobre rio Ganga narraram histórias diferentes de sua descida à terra. A história de descida de Ganga à Terra aparece em formas ligeiramente diferentes no Ramayana, Mahabharata e os Puranas. A lenda mais interessante sobre rio Ganga gira em torno de um rei: Sagara, seus filhos, neto (Ansuman) e o bisneto, Bhagirath.
Assim que o rei Sagara realizou o sacrifício asvamedha (cerimônia de cavalo), em que um cavalo é permitido a vaguear à vontade e guerreiros tentam controlar o cavalo. Se não conseguem domar o cavalo, terão que aceitar a soberania do rei. Os 60 mil filhos do rei Sagara andaram procurando o cavalo e acabaram atingindo os oceanos profundos e o cavalo foi encontrado perto do sábio Kapila, que se sentou em meditação profunda. Em sua tentativa de capturar o cavalo os filhos do rei perturbaram Kapila, que instantaneamente os reduziu a cinzas com seu olhar ardente.
Satisfeito com a visão e conhecimento de Ansuman, o neto de Sagara, o sábio Kapila disse a Anshuman que as águas do Ganga, que estava residindo no céu, poderia libertar as almas dos filhos de Sagara. Finalmente, foi filho de Dilip Bhagiratha, que conseguiu trazer deusa Ganga à terra. Para suportar o impacto da gravidade da queda do rio Ganga, Bhagiratha orou ao Senhor Shiva, que concordou com o pedido. Finalmente, o rio Ganga desceu e caiu nos cabelos emaranhados de Shiva e dali para a terra. Bhagiratha a cavalo e seguiu o rio. Eles finalmente chegaram ao local onde estavam as cinzas dos seis mil filhos mortos e liberou as suas almas.
De acordo com uma lenda, Indra pediu aos céus para o Ganges ser dado aos deuses com sua águas frescas. Lendas diferentes sobre rio Ganga narraram histórias diferentes de sua descida à terra. A história de descida de Ganga à Terra aparece em formas ligeiramente diferentes no Ramayana, Mahabharata e os Puranas. A lenda mais interessante sobre rio Ganga gira em torno de um rei: Sagara, seus filhos, neto (Ansuman) e o bisneto, Bhagirath.
Assim que o rei Sagara realizou o sacrifício asvamedha (cerimônia de cavalo), em que um cavalo é permitido a vaguear à vontade e guerreiros tentam controlar o cavalo. Se não conseguem domar o cavalo, terão que aceitar a soberania do rei. Os 60 mil filhos do rei Sagara andaram procurando o cavalo e acabaram atingindo os oceanos profundos e o cavalo foi encontrado perto do sábio Kapila, que se sentou em meditação profunda. Em sua tentativa de capturar o cavalo os filhos do rei perturbaram Kapila, que instantaneamente os reduziu a cinzas com seu olhar ardente.
Satisfeito com a visão e conhecimento de Ansuman, o neto de Sagara, o sábio Kapila disse a Anshuman que as águas do Ganga, que estava residindo no céu, poderia libertar as almas dos filhos de Sagara. Finalmente, foi filho de Dilip Bhagiratha, que conseguiu trazer deusa Ganga à terra. Para suportar o impacto da gravidade da queda do rio Ganga, Bhagiratha orou ao Senhor Shiva, que concordou com o pedido. Finalmente, o rio Ganga desceu e caiu nos cabelos emaranhados de Shiva e dali para a terra. Bhagiratha a cavalo e seguiu o rio. Eles finalmente chegaram ao local onde estavam as cinzas dos seis mil filhos mortos e liberou as suas almas.
Gostei dessa tradução:
RIO GANGES
Apesar de muitos hindus afirmarem que só há um Deus e que todos os outros nomes se referem apenas a manifestações do seu poder, qualquer povo gosta de rezar aos seus santos ou deuses particulares, esperando que intercedam junto de um Deus maior. E em Varanasi, o rio e o Deus têm uma história inseparável. Originariamente o rio corria nos céus, e o sol queimava tudo na terra. Os ioguis (religiosos) e o próprio rei Baghirat pediam ao deus Brama que fizesse a Ganga celestial descer à terra. Xiva, impressionado com os esforços ascéticos e a pureza dos homens que imploravam, resolveu aceder ao pedido. Para evitar a fúria de Ganga - também conhecida por Kali - e para evitar a violência e a destruição das águas, Xiva usou os seus longos cabelos para que estas escorressem pacificamente, dos Himalaias até à planície.
http://www.almadeviajante.com/viagens/india/varanasi.php
Chegando à Ghat... que que é isso? O que os meus olhinhos veem? Gente, gente, gente... cores, gente tomando banho, gente oferecendo flores, velas, comércio, gente fazendo meditação, yoga, alunos da escola de sacerdotes brâmanes em suas esteiras, praticando...
Nenhum templo é mais sagrado que o próprio rio Ganges que, venerado como uma deusa viva, sobre um crocodilo, tem o poder de purificar não só os pecados terrenos, como os corpos que não podem ser cremados e são jogados direto no rio.
Os banhos em suas águas são tidos como uma preparação da alma para a jornada final da libertação. Flores e diyas são oferecidas ao Ganges. Até eu, que não sou boba nem nada, fiz minha oferenda. Sei lá. Caldo e galinha e precaução... Aliás, sempre reverencio a deidade do local visitado, não importa a religião, o credo, e não seria diferente estando no Ganges.
Só não me peçam, nem esperem, que eu tenha tomado banho e colocado as 3 gotas de água na minha boquinha. Neeeeeeem!
Mais além, um crematório. Outro mais à esquerda. O guia - Brigg - me pede para não fotografar. Respeito.
Logo em seguida apanhamos uma canoa grande, remada por um raquítico hindu. E nos afastamos da margem. Não, só vindo aqui para ver tudo ao vivo e a cores. A gente se perde por não saber para onde olhar e o que fotografar primeiro.
Minha oferenda para Ganga |
Inúmeros barcos cruzam o rio Ganges, rio abaixo, rio acima. Claro que os vendilhões dos templos não me deixariam passar incólume. Um garoto pulou na canoa com sua cesta de velas votivas. Ok. Vou me render, adquirir duas velas, na verdade são chamadas de dyias, e oferecer ao Ganga. Ou melhor, à deusa Ganga.
Dyias são oferendas feitas de folhas em forma de uma delicada bacia pequena, na qual está uma vela votiva. Algumas também trazem flores.
Vendidas as dyias para mim, o moleque logo pulou para fora da canoa, com a devida ajuda do canoeiro e foi caçar outro turista.
O sol finalmente apareceu entre uma nuvem de poluição.
E lá fomos rio acima, passando em frente a outras Ghats, pessoas no banho, barco com ruidosos devotos de Krishna, até o próximo crematório.
É a Manikarnika Ghat, onde piras funerárias queimam dia e noite. No meio fica o poço (kund) que Vishnu cavou com seu disco antes que o Ganges corresse por ali. Trata-se de uma construção negra de fuligem, metros e metros de lenha empilhada, restos de piras... Corpos esperando a vez de serem cremados.
A foto abaixo não é minha, mas peguei no blog http://odeporica.blogspot.com/2011/06/viagem-de-pasolini-india.html, para que tenham uma ideia.
A foto abaixo não é minha, mas peguei no blog http://odeporica.blogspot.com/2011/06/viagem-de-pasolini-india.html, para que tenham uma ideia.
Muitos turistas vão lá ver de perto. O meu guia nem cogitou tal possibilidade. Ok, eu não iria mesmo... Se bem que, se ele tivesse falado, sei não... coceirinha de fazer o não corriqueiro, o nooormal...
O bom nessas viagens é exatamente fazer o que não estava no programa. Fugir do convencional. É ousar! Mas eu não sei, sinceramente, se gostaria de ver churrasquinho de gente. Ainda mais logo pela manhã, estômago vazio... Não havia nenhuma pira ardendo no momento em que chegamos mais perto. Nem vimos corpos boiando. Acho que chega a ser mórbido querer ver.
Barcos mercearias que vendem de tudo. Incenso, velas, santinhos, japa mala...
Epa, o que é aquilo que o garoto carrega?
Um garoto de seus 10 anos, pela aparência, deve ser rico, é gordinho, vestido com uma túnica trazia uma vara e na ponta algo negro, dirigindo-se ao rio, onde depositou sua carga.
Era o que restou o corpo da mãe do garoto que havia sido cremada. O garoto deveria ser o caçula, pois ao caçula cabe depositar os restos da mãe no rio.
Mesmo com o pedido de não se fotografar, muitos turistas fotografam. Preferi não fazê-lo, por respeito, mas morrendo de vontade. Ai, coceirinha! rsrsrsrs
O guia explicou que o fogo ali mantido é imemorial, nunca se apaga. O Fogo de Shiva. O fogo que é usado para acender a pira não pode advir de fósforo ou outra fonte. Apenas do Fogo de Shiva.
Cinco tipos de pessoas mortas não podem ser cremadas: as pessoas que morreram picadas por cobra, pessoas com lepra, grávidas, crianças e sadhus. Elas são jogadas no rio, sem cremação. O rio as purificará. Retirará o veneno de quem foi picado por serpente e limpará a lepra do outro. A mulher grávida não pode ser cremada porque dentro dela há outro ser. Os sadhus porque são santos por obra e graça da natureza. Mas aqui falamos dos sadhus verdadeiros e não dos fantasiados. Os sadhus não vivem nas cidades. Não usam celular, nem sapatos com meias. Cada “171” que a gente encontra!
Fizemos o percurso de volta mais próximos da margem. Homens lavadores de roupa em seu ofício. Viúva tomando banho. Como sua roupa é branca, quando molhada, cola no corpo e ela fica desnuda. Mas ninguém olha. Outro ali – escova os dentes – usando areia do rio e os dedos como escova. ARGH!
Deusa Ganga sobre um crocodilo |
Escovando os dentes |
Escovando os dentes |
Ruidosos devotos de Krishna |
A viúva |
Mamãe fazendo a "higiene" do filhote em água de esgoto. Normal. |
Ao longo da margem há muitas "embaixadas" de outras cidades. |
Turistas que, como eu, estão boquiabertos. Um até segura o queixo! |
Os "lavadeiros" de roupas |
Oferendas |
Navegar é preciso |
Em um barco todo enfeitado, os devotos de Krishna continuam cantando e batendo palma. São ruidosos.
Muita gente fazendo yoga, mas que não deixa de olhar quando os barcos passam. Eita concentração da gota serena!
Enfim, vê-se de tudo!
Alunos de uma escola para sacerdotes |
Sacerdotes |
Preparando as oferendas |
Preces |
Culto a Shiva |
Só mulheres - e o remador |
Um homem humilde pedia esmola. Pedi-lhe que me abençoasse. Quando ele pos as mãos sobre minha cabeça, uma grande paz tomou conta de mim. Senti como se refrescasse minha cabeça. Sabe aquela sensação que temos quando provamos uma bala halls e tomamos água? Isso! As mãos dele eram grandes, cheias de calos, geladas, mas amorosas. Só lembro dele haver começado sua benção com OM. Claro que eu sei que ele não é um sadhu de verdade. Ele é apenas mais uma pessoa, entre milhões, que pedem esmolas. Ele não me importunou e senti seu chamado. A benção dele valeu para mim. Namaste!
Corremos para a Universidade Hindu de Banaras. A maior universidade da Ásia. O guia me contou a estória hilária e inteligente do fundador da Universidade. Annie Besant andou dando seu pitacos por aqui, com a turma da Teosofia. O meu maior interesse em ir à Universidade era visitar o maior Templo de Shiva.
Presente de Shiva |
Kashi Vishwanath Temple New |
Dança de Shiva |
Pena que não se pode fotografar os templos. E esse é lindo.
Novo Templo Vishwanath
O novo templo de Varanasi Vishwanath está localizado nas instalações da Universidade Hindu Banaras (UBS). É também chamado de o templo Birla como a família famoso industrial da Índia, o Birlas, construiu. O Templo Vishwanath é dedicado ao deus Shiva e é uma réplica do templo Vishwanath original. O templo foi construído em mármores brancos e foi planejado por Madan Mohan Malviya, o fundador da Universidade Hindu Banaras. A característica mais importante do novo Templo Vishwanath é que ele está aberto a pessoas de todas as castas e religiões. O campus enorme do Novo Templo Vishwanath é um deleite para os olhos do visitante. O interior tem um lingam de Shiva e os versos de escrituras hindus estão inscritos nas paredes.
http://www.youtube.com/watch?v=DD55W-7q70Y&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=C4Sk2ixvdkI
Vishwanath significa Senhor do Universo. Saí de lá com um japa mala de rudra.
Esse filme é lindo e eu recomendo demais - Banaras. No primeiro clipe eles festejam o Holi.
http://www.youtube.com/watch?v=LiJxRoPqRTM&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=czvWBSwglCY&feature=related
Passadinha básica no Templo de Rama que não é lá esses balaios e retorno ao hotel.
Não preciso dizer que Kim não foi ao Ganges. Imagina se ela iria ver um crematório e correr o risco de ver cadáver boiando no rio. Never! Mas ela ficou feliz. O hotel é pertinho de uma igreja e ela foi lá assistir a uma missa. Foi a pé. Já havíamos passado por lá e desenhei como ela poderia ir sem perigo. Era só dobrar a esquina. Foi e assistiu à missa e vem com essa – não entendi nada do que o padre falou. Claro! Era uma missa em hindi, né?
Quando voltei, Kim toda saidinha, já estava no restaurante para o breakfast sozinha. Nem esperou por mim e eu toda preocupada para voltar logo porque havia prometido tomar café com ela. GRUMPF!
Os muffins deste hotel são tudo de bom! Fiz um guardado de muffins para o café da tarde. Tudo no saco do pobre. hahaha
Tarde para as compras. Isso. Resolvemos nos aventurar pela rua Godowila, onde a Torre de Babel perderia longe.
Contratamos um tuc tuc novinho, só para nós e lá fomos pelas ruas empoeiradas de Varanasi. Em determinado momento, vi que um homem fardado, policial, fez sinal o motorista parar. Ele apenas diminuiu e velocidade e continuou em frente. Um pouco depois o motorista parou o carro e fomos surpreendidas com um sonoro tapa dado na cara do motorista. Um tremendo susto. Isso mesmo. O insultado policial meteu o tapa na cara do motorista e, pela altura da voz e gestos, estava super puto. Acho que não tirou o couro do amedrontado motorista porque estávamos presentes. Ele fingia que não me via de mãos postas, em sinal de “misericórdia” e não respondia aos meus pedidos, (segundo o guia, porque o policial não sabia falar inglês, então fingia que não estava escutando).
Acontece que aqui os tuc tucs são como ônibus. Param para qualquer passageiro. Mas aquele estava contratado para nós apenas. Nenhum outro passageiro. De qualquer forma, foi uma visão realista do sistema, agravado por mais dois eventos. Para entrarmos numa parte da rua mais movimentada, o motorista teve que pagar duas propinas. Dois policiais diferentes, todos na mesma rua, distantes uns cem metros um do outro. Ah, os policiais na Índia são armados com uma longa vara para bater mesmo! O cecetete deles é , literalmente, para mais de metro!
Por mais que tenhamos procurado aquelas batas que gostamos de usar, levinhas, de algodão, nenhuma para fazer remédio foi encontrada. Acho que não fabricam mais. Ou são apenas para exportação. As que encontramos foi em Jaipur, com preços exorbitantes.
Em uma ruela da região encontramos uma lojinha típica, onde fiz a festa – comprei várias calças modelo saruel, de seda, para as meninas. O preço foi a melhor coisa. 7 dólares. O bom é que você entra e senta no chão, sobre um lençol e várias almofadas. E vai mostrando que o quer ver ou fica ao sabor do gosto do vendedor.
Apenas batemos perna, porque os produtos expostos... a não ser que quiséssemos comprar os sarees mais lindos e mais caros do mundo!
Não tive mais gás para retornar e rever o aarti, embora estivesse morrendo de vontade, a Kim com certeza iria chiar. Ela já estava cansada de tanto andar na torre de Babel. Tudo que a gente queria era um banho.
Voltar ao estacionamento onde estava o tuc tuc foi novela mexicana.
Depois de um bom banho, lavar a cabeça, nada melhor que pedir uma massa e esse penne Alfredo foi tudo de bom!
As malas estão prontas e amanhã cedo teremos um longo caminho, de carro até Bodhgaya. Serão 5 horas de estrada. Iremos ao estado de Bihar, famoso pelos seus sequestros. Sei que não vi tudo que eu queria em Varanasi, mas vi o que foi mais importante.
Adorei a flor de Lotus. Lindaaa!! Que benção!!
ResponderExcluirMenina, que aventura, heim! Até vaca tinha no seu caminho!hahahah
ResponderExcluirAdorei a flor de Lotus e a benção do moço que pedia esmola. Acho q nesses lugares, essas pessoas devem dar essa ideia de sacerdotes mesmo sem ser. Coisa de energia.
Mas fiquei com nojinho do Ganges...eu já sabia q o povo fazia tudo nele, mas ver assim um testemunho de quem esteve lá é bem diferente!
Tia Kim querendo entender missa em hindi foi o máximo! hahaha
Tou adorando suas postagens!
beijos,
Karla Gê
Em tempo: Coco ( a fruta) nunca teve acento, o que tem acento é cocô (aquilo que sai de todos os seres viventes) e continua tendo. Não mudou com a reforma ortográfica! srrs
Saindo de Varanasi...
ResponderExcluirMe pareceu bem mais simpatico e limpo, dos hoteis aos templos, até agora. Lindo templo aquele todo colorido! E Esse passeio no Ganges tambem achei o maximo, destartes a sujeira e os crematórios, é uma aula de história e da cultura local. Amei as fotos!
Adorei as velinhas, o sacerdote 'puma' moderno, a flor, e claro e sempre - seu relato!
Continuo na sua cola! Indo pra Bodhgaya....
Obrigada, Anita. Procuro ser fiel aos fatos. Ao que vi, ao que senti e aprendi.
ResponderExcluirNão posso dizer - NÃO GOSTEI DA ÍNDIA! Eu já sabia o que iria encontrar por lá. Então não houve surpresa. Sou até repetitiva quanto à sujeira porque não tem como negar. Mas isso, para eles, indianos, é a coisa mais normal. Faz parte da vida deles. Em Delhi passamos por ruas na New Delhi bem limpas, diferentes da Old Delhi.
Agora, espiritualmente, sei não...