PALÁCIO DA CIDADE
O Palácio cidade
foi construído simultaneamente com a cidade Udaipur pelo Maharana
Uday Singh, em 1559,
e seus sucessores, ao longo de um período dos próximos 300 anos.
É considerado o maior complexo real no Rajastão e
está repleto de história.
Pense em um
labirinto cheio de escadas, passagens estreitas e “portas” baixas. Pense ainda
que nesse labirinto há inúmeros aposentos reais e salões ricamente decorados.
Agora pense que essas passagens, em labirintos, tinham o propósito de confundir os
invasores. Pronto! Você está imaginando o Palácio da Cidade em Udaipur, por
onde se entra pela imponente Tripolia
Gate que tem acima da entrada, o selo de Mewar: um grande rosto do Sol, para
reforçar a alegação do clã Sisodia ser descendente do Sol. Esse selo é
flanqueado por guerreiros rajput e bhil – tribo de arqueiros hábeis.
Depois
disso passa-se pela Ganesh Deorhi Gate,
que leva a um pátio com afrescos de cavalos e elefantes. Mais um pátio – o
Chandra Mahal. Outra escada leva ao Badi Mahal e aí você leva um susto ao dar
de cara com árvores imensas de neem. Como assim, essas árvores no quarto andar,
a 27 metros do chão?
Danadinhos,
esses indianos. Na verdade, você está ao nível do solo, em uma encosta que está
contida pelos muros do palácio.
Há uma
piscina, muitos arcos, a iluminação natural é fantástica para fotos.
A viagem
continua até o Dilkhushal Mahal (Palácio do prazer do coração), onde estão os
aposentos Kanch Burj (torre de vidro)
com trabalhos em vidro vermelho e prata e o Krishna Niwas. Com fantásticas
pinturas em miniaturas de Mewar. O aposento mais importante desse complexo é o
quarto da princesa Krishna Kumari, que se suicidou em 1807 quando pretendentes
rivais de Jodhpur e Jaipur ameaçaram entrar em guerra pela mão dela.
O Moti Mahal
(Palácio das Pérolas) está ligado a uma história triste (passemos correndo de
coisas tristes) para alcançarmos o Mor Chowk, o Pátio do Pavão, com cena em
mosaico da dança de 3 pavões.
Sério!
Detesto, com raras exceções, andar com guia. Ô povo apressado e esse não fugia
à regra. O Palácio é enorme e com muito o que se visitar. Pois, acreditem, ele
queria cortar caminho para não nos mostrar as salas principais, os quartos, as
pinturas, com a desculpa de que haviam muitas escadas. Vai tomar banho na soda!
Fotografar
com um guia colado no pé, é um saco!
Como se não
bastasse, pedi para trocar dólar. Ele me disse que a cotação era 58 rupias.
(Mentira. Depois descobri que eram 60 e com isso ele embolsou 600 rupias
minhas. Ô, raça!)
Claro, ele
nos levou em local para tentar fazer com que comprássemos uma pinturas em
miniaturas, caríssimas. Se lascou! Não vou comprar nada. Eu avisei! No shopping!
Para
almoçar, a melhor opção foi o restaurante onde havíamos jantado. Claro que o
guia nos levou lá.
E também,
claro, dispensamos o guia para nos acompanhar em Nagda e Ekling, mesmo porque de
lá já seguiríamos viagem para Pushkar.
***Obs - fotos de Adriana Azevedo.
***Obs - fotos de Adriana Azevedo.
Boa dica sobre os guias!
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