terça-feira, 21 de abril de 2015

TEMPLO JAGDISH - TEMPLO DE VISHNU

“Templo Jagdish  é um dos famosos templos de Udaipur. Localizado no complexo do palácio da cidade de Udaipur, este templo é feito no estilo indo-ariano da arquitetura. Em 1651, o templo foi construído por Jagdish Maharana Jagat Singh, que governou Udaipur durante 1628-1653. O templo é dedicado ao deus Vishnu (Laxmi Narayan), o preservador do Universo. É comemorado por ser o maior templo na cidade de Udaipur. A porta de entrada do templo podem ser instalados a uma distância de 150 metros do Bara Pol do Palácio da Cidade.

Este templo de três andares é uma maravilha da arquitetura que compreende pilares lindamente esculpidas, tetos decorados, paredes pintadas e salões exuberantes. Naqueles tempos,  1,5 milhões de rúpias foram gastos para levantar essa estrutura. O pináculo do templo principal é de cerca de 79 metros de altura que, sem dúvida, domina o horizonte de Udaipur. Este Shikhar (torre) é enfeitado com esculturas de dançarinos, elefantes, mulheres e músicos tornando-se verdadeiramente um espetáculo para ser visto.

Como e quando você se aproxima do templo, você será recebido por dois enormes elefantes de pedra na entrada. Na mesma frente ao templo, você iria encontrar uma laje de pedra que é impresso com as inscrições, com referência a Maharaja Jagat Singh. Para chegar ao santuário principal, você tem que pegar uma escada de mármore de 32 degraus. Aqui, você vai encontrar uma imagem de bronze da Garuda, uma figura de meio-homem e meio-águia. Esta enorme ídolo se destaca como por estar guardando a porta do Senhor Vishnu. Garuda é o veículo de Vishnu.

O santuário principal abriga a imagem marcante  de quatro braços do Senhor Vishnu. Este ídolo é esculpido em uma única peça de pedra negra. Um único vislumbre do ídolo leva a pessoa para o mundo celestial para encontrar tudo calmo e sereno. O principal santuário de Lord Jagdish / Vishnu tem uma localização central cercado por quatro santuários menores. Estes santuários são dedicados a Lord Ganesha, deus do sol , Surya, deusa Shakti e Shiva, respectivamente.

A esplêndida arquitetura do templo se orgulha de um pináculo piramidal, mandap (sala de oração) e uma varanda. O primeiro e o segundo andar do templo possui 50 pilares cada. Os entalhes sobre os pilares precisam de uma visão duradoura para elogiar a beleza notável deste templo. Este templo foi construído tendo em mente a ciência arquitetônica hindu de 'Vastushstra'. Todos os anos, pessoas de longe e de perto vêm para visitar este lugar sagrado de adoração. A serenidade, bem como a magnificência do templo não pode ser delimitada em palavras, por isso deve-se visitar este templo para obter as bênçãos do Senhor Jagdish.” (livre tradução). http://www.udaipur.org.uk/temples/jagdish-temple.html

Inicialmente, para adentrar ao templo, passa-se por Garuda, o vahana (veículo) de Vishnu.











Adriana beijando os elefantes coloridos.

Gárgula estranha, não é?






Quem disse que ser uma apsara e estar no céu não levaria tinta?

Nem o Patrono do templo - Vishnu - escapou das tintas coloridas do holi.



Claro que não podia faltar meu Glorioso Shiva.


Observei que muitas pessoas confundiam os elefantes esculpidos ao redor do templo com o deus Ganesh. Não! Ganesh é representado com corpo humano e cabeça de elefante.  Isso é normal para quem não está familiarizado com o panteão hindu.
Da decoração fazem partes apsaras (dançarinas celestiais), músicos, cavalos, cavaleiros, flores, representações de Vishnu, muitas faces representando asuras, pilares decorados, paredes pintadas, gárgulas em forma de serpentes... Impressionante também é grande escultura em bronze representando Garuda, o veículo (vahana) de Vishnu, em uma capela à entrada do templo. Garuda e seus grandes olhos que a tudo veem.
Aliás, é preciso saber que, ao entrar em qualquer templo, primeiramente terá que reverenciar o veículo do deus adorado no lugar sagrado.
Diante do altar principal há um grande degrau em mármore com algo talhado. Explicou-me o pandit Yogesh que ali tem a representação de uma cabeça, mostrando os detalhes da peça já desgastada. O fiel se ajoelha diante do degrau, coloca as mãos de cada lado dessa cabeça que parece um asura e toca a testa (terceiro olho) no meio da peça, ali fazendo sua invocação inicial. Confesso que se não  fosse a explicação do pandit, eu não teria observado a face do demônio.

A bem da verdade, o templo seria muito mais bonito se fosse limpo regularmente. Falta-lhe uma boa faxina para que a beleza do mármore, ricamente entalhado, seja  destacada.

Voltando para o hotel, nosso objetivo era passar no hotel do Manoj, tomar um capuccino e conversar, já que ele não estava quando chegamos. Agora sim. Sentamos não como clientes da lanchonete, mas como amigos e foi muito boa a prosa. Foi um encontro de velhas almas conhecidas. Uma sensação muito boa que nos encheu de alegria. Não só a mim, como às minhas filhas também.

Um comentário: