Terça feira,
dia 7 de maio – Dormir mais um tiquinho porque também sou filha dos deuses.
Resolvemos optar por um programinha light. Como se fosse possível. Hehehehe.
Frida Khalo tinha prioridade. O difícil é arrancar a Io do hotel, ainda mais
que o original programa seria ir a Xochimilco. Adaptamos.
Bom, não é
fácil chegar ao Museu da Frida que está localizado numa rua meio contra
mão, nada próximo a uma estação de metrô. Levamos 20 minutos andando da estação
Viveros até a rua Londres, em Coyotiacan.
Socorre-nos a titia Wikipédia, da qual extraímos.
"Frida
Kahlo nasceu em 6 de julho de 1907 na casa de seus pais, conhecida como La Casa Azul (A Casa
Azul), em Coyoacán, na época uma pequena cidade nos arredores da Cidade do
México e hoje um distrito.
Em
1913, com seis anos, Frida contraiu poliomielite, a primeira de uma série de
doenças, acidentes, lesões e operações que sofreu ao longo da vida. A
poliomielite deixou uma lesão no seu pé direito, pelo que ganhou o apelido de Frida
pata de palo (ou seja, Frida perna de pau). Passou a usar calças,
depois longas e exóticas saias, que se tornaram uma de suas marcas pessoais.
Em 1925, aos 18
anos, aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Então sofreu um
grave acidente. Um bonde, no qual viajava, chocou-se com um trem. O parachoque
de um dos veículos perfurou-lhe as costas, atravessou sua pélvis e saiu pela vagina,
causando uma grave hemorragia. Frida ficou muitos meses entre a vida e a morte
no hospital, teve que operar diversas partes e reconstruir por inteiro seu
corpo, que estava todo perfurado. Tal acidente obrigou-a a usar coletes
ortopédicos de diversos materiais, e ela chegou a pintar alguns deles (como o
colete de gesso da tela intitulada A Coluna Partida'). Durante a sua
longa convalescença, começou a pintar, usando a caixa de tintas de seu pai e um
cavalete adaptado à cama.
Em 1928, entrou
no Partido comunista mexicano e conheceu o muralista Diego Rivera, com
quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido, adotou o
emprego de zonas de cor amplas e simples, num estilo propositadamente reconhecido
como ingênuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por
isso adotava com muita frequência temas do folclore e da arte popular do México.
VIDA PESSOAL
Casa-se aos 22
anos com Diego Rivera, em 1929, um casamento tumultuado, visto que ambos tinham
temperamentos fortes e casos extraconjugais. Kahlo, que era bissexual, teve um
caso com Leon Trotski depois de separar-se de Diego. Rivera aceitava
abertamente os relacionamentos de Kahlo com mulheres, mesmo eles sendo casados,
mas não aceitava os casos da esposa com homens. Frida descobre que Rivera
mantinha um relacionamento com sua irmã mais nova, Cristina, há muitos anos, o
que revoltou Frida. Ela os flagra na cama e num ato de fúria corta todo o seu
cabelo, que era bem grande, de frente ao espelho. Ela fez isso pois seu amor
era tão grande por ele e tomou tanta raiva do marido que não conseguiu se
vingar atacando ele e sim atacando a si mesma. Sua irmã teve 6 filhos com seu
ex-marido e Frida nunca a perdoou. Após essa outra tragédia de sua vida,
separa-se dele e vive novos amores com homens e mulheres, mas em 1940 une-se novamente
a Diego, e o segundo casamento foi tão tempestuoso quanto o primeiro, marcado
por brigas violentas. Uma curiosidade é que ao voltar para o marido, ela
construiu uma casa igual a dele do lado da que eles tinham vivido. Essa casa
era ligada por uma ponte e eles viviam como marido e mulher mas sem morarem
juntos de novo, e se encontravam ou na casa dela ou na dele nas madrugadas.
Durante o casamento, embora tenha engravidado mais de uma vez, nunca teve
filhos, pois o acidente que a perfurou toda, comprometeu seu útero e deixou
graves sequelas, que a impossibilitaram de levar uma gestação até o final,
tendo tido diversos abortos.
Tentou diversas
vezes o suicídio com facas e martelos, devido sua vida extremamente infeliz, já
que ela vinha sendo traída pelo marido e viviam brigando, mas não tinha coragem
de se separar de vez dele, e também queria poder dar um filho a ele e nunca
conseguiu. Mantinha seus casos por fora do casamento mas sentia falta era dele,
e tinha que suportar outras mulheres armando confusão com ela por causa de
Diego, que tinha muitas amantes.
Em 13 de julho
de 1954, Frida Kahlo, que havia contraído uma forte pneumonia, foi encontrada
morta. Seu atestado de óbito registra embolia pulmonar como a causa da morte.
Mas não se descarta que ela tenha morrido de overdose, devido ao grande número
de remédios que tomava, que pode ter sido acidental ou não. A última anotação
em seu diário, que diz "Espero que minha partida seja feliz, e espero
nunca mais regressar - Frida", permite a hipótese de suicídio.
Pesquisadores
com base na autópsia de Frida acreditam que ela pode ter sido envenenada por
uma das amantes de seu marido, que tinham raiva dela por ela ser a esposa.
Diego Rivera
descreveu em sua autobiografia que o dia da morte de Frida foi o mais trágico
de sua vida.
Quatro
anos após a sua morte, sua casa familiar conhecida como "Casa Azul"
transforma-se no Museu Frida Kahlo. Frida Kahlo, reconhecida tanto por sua obra
quanto por sua vida pessoal, ganha retrospectiva de suas obras, com objetos e
documentos inéditos, além de fotografias, desenhos, vestidos e livros."
De longe a casa
é identificável pela cor azul intenso que é pintada. Salgadinho o preço do
ingresso - 80 pesos - e ainda se paga 60 pesos se quiser fotografar. A
boa notícia era que o preço para maiores de 60 anos era de apenas 15 pesos.
A casa
transpira cores vivas, como deve ter sido a vida de Frida – intensa. Apesar de
muitos visitantes, há um respeito quase religioso e todo mundo fala baixinho
enquanto transita entra todos documentos, quadros, objetos de Frida e Diego. A
cozinha e a sala de jantar são bem coloridas, tanto na pintura quanto na decoração.
No andar de cima ficam os aposentos íntimos da Frida, enquanto o quarto de
dormir do Diego está no térreo. O ateliê de Diego também está no andar de cima.
Quarto de Diego Rivera |
Ateliê de Diego Rivera |
Mas a pièce de
résistence é mesmo o quarto da Frida, decorado com seus pertences e a urna que
guarda suas cinzas. No aposento contíguo, onde seria o seu ateliê, bem pequeno,
fica uma cama de solteiro com uma máscara que, acredito, seja sua máscara
mortuária, envolta em um xale verde sobre uma colcha branca.
É agradável
transitar no jardim cheio de detalhes.
Retornar ao
metrô foi uma novela. Decidimos outro caminho e o perto ficou mais longe.
Resultado, tomamos o metro até Tasqueña, onde apanhamos o trem ligeiro para
Xochimilco.
Fran como sempre vc nos surpreende com seu blog. Fotos lindas, realto com suas gostosas caracteristicas. Vc nasceu para viajar, e apreciar o belo. Obrigada por dividir conosco. Bjos. Parabens.
ResponderExcluir